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domingo, 25 de janeiro de 2009

Experiência de Fé - Maio 2008.{Luzia T.U.}

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Enviado: 12/7/2008 10:29
Culto Mensal de Gratidão
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL DEPARTAMENTO DE EXPANSÃOEXPERIÊNCIA DE FÉ.

Área: Oeste – Cuiabá – Mato Grosso
Supervisor: Rev. Mikio Takase
Coordenador: Min. Luiz Carlos Santos de Miranda
Johrei Center: Grande Cuiabá Resp: Min. Welton José da Costa
Nome: Luzia Takaco Ueta
Estado Civil: Casada
Idade: 50 anos Nascto: 17/01/1957
Escolaridade: Superior Completo
Formação: Tecnólogo Processamento DadosPós-graduação: Mestrado em Administração e Recursos HumanosAtividade Profissional: Informatização de sistemas/ Consultoria OrganizacionalMissão Atual: Ministra Assistente Dedicante (Komyo outorgado em abril de 1995)Data Outorga: 15/02/1970 Tempo de membro: 37 anosData do relato: 15/06/2007Meu nome é Luzia Takaco Ueta e recebi o Ohikari em 15 de fevereiro de 1970. Com a graça de DEUS, MEISHU-SAMA e dos antepassados recebo Johrei desde 1963 quando tinha seis anos, em Maringá, cidade do norte do Paraná; onde meus pais desenvolveram difusão pioneira. Fui outorgada como Ministra Assistente Dedicante em abril de 1995. Tenho 50 anos, três filhos, duas meninas de 23 e 18 anos e um menino de 21. Meu esposo e filhos são todos messiânicos.Assim, são quarenta e quatro anos de Johrei´s recebidos desde a infância, de dedicação e práticas das orientações e diretrizes desde então. Acredito que esse período todo de Johrei foi uma providência Divina como preparação para superar as inúmeras purificações minha e de minha família, de saúde, financeiras e conflitos; em especial esta que passo a relatar.

Meu esposo e eu participamos do Culto do Paraíso no Solo Sagrado do Brasil em 2005 com o objetivo de pedir a MEISHU-SAMA que concedesse a nós forças para purificar o que tivéssemos que purificar, desejando tornarmo-nos instrumentos mais úteis. Pois estranhamente nas preparações e reflexões para este Culto percebi que estava muito triste e, insatisfeita comigo. A situação da minha vida parecia estar totalmente na contramão. Levava uma vida extremamente sedentária (trabalho na área de sistemas informatizados) acumulada com inúmeras atividades sem exercícios físicos, e pendências financeiras que se arrastavam há anos.Assim a última purificação teve início em agosto de 2005, quando foi constatada anemia em conseqüência de uma forte hemorragia menstrual que durou praticamente um mês inteiro, sendo diagnosticado que a causa era um pólipo no útero, considerado normal para a minha idade. Em novembro de 2005, por recomendações das médicas submeti à retirada do pólipo o que segundo elas é um procedimento muito simples. Porém o maior problema na época não era o pólipo e sim a anemia; o que não poderia ocorrer novamente de forma alguma.Intensifiquei o recebimento do Johrei da família e iniciei um tratamento para a anemia que após dois meses, o medicamento além de não resolver o problema passou a me fazer mal e parei de utilizar. Além do Johrei procurei melhorar a alimentação. Com a anemia em nível preocupante, fisicamente muito fragilizada, com o período de férias de final de ano se aproximando, a ansiedade tomou conta de mim e de repente fiquei sem dormir nada durante três noites seguidas. Consultando o médico que me acompanha há vários anos, passei a tomar um tipo de relaxante para conseguir dormir, o que precisei fazer uso diário a partir de então. E os abalos da saúde foram continuando. Em 31 de dezembro de 2005 já de férias com os familiares no litoral de Santa Catarina, passei muito mal com alteração repentina de pressão e diversos sintomas como se meu corpo estivesse parando de funcionar, que pensei que ia morrer. Fui parar no pronto atendimento e o médico disse que o quadro era de fundo emocional e me medicou para normalizar a pressão e um relaxante muscular para conseguir dormir melhor.Retornamos a Cuiabá das férias com muita dificuldade de minha parte e no Culto Mensal de Janeiro de 2006 recebi Johrei do Reverendo Supervisor de nossa área que me orientou receber Johrei dos Ministros todos os dias por no mínimo uma hora, durante trinta dias, pois não me sentia nada bem. Assim, em menos de um mês recuperei da anemia. Fiquei muito feliz imaginando que iniciara o processo de recuperação.No entanto o pior estava por vir, chegando próximo do Culto Mensal de fevereiro ainda muito debilitada me encontrava sem condições de fazer qualquer atividade. Comecei a entrar em fase de exaustão física e mental não conseguindo me alimentar normalmente e nem dormir direito mesmo com o medicamento. Meu corpo entrava em choque como que estivesse sendo eletrocutada e parecia que algo muito grave aconteceria, dava taquicardia, formigava, transpirava, sentia tremores interna e externamente, faltava ar, ficava gelada, sem circulação e sem forças até mesmo para engolir. O que comuniquei ao Ministro Responsável que imediatamente pediu orientação ao nosso Supervisor. Ele solicitou que todos os sete Ministros de Cuiabá fizessem escala e ministrassem dez horas de Johrei por dia sem interrupção por no mínimo cinco dias, o que aconteceu prontamente. Assim somando estas horas, e a dos familiares recebi em torno de treze horas diárias de Johrei. Fez parte deste “intensivão” de Johrei um Reverendo que veio a Cuiabá nos orientar sobre a prática do SONEN e de encaminhamento dos antepassados. Ele me orientou como fazer estas práticas e que não me preocupasse com nada, só em alimentar e dormir.

O que percebi neste período é que ainda me encontrava presa a um forte sentimento de culpa. Achava que estava sendo julgada e punida por estar purificando desta forma, sentindo que tudo que tinha feito a vida toda estava errado, pois como poderia estar dependendo de todos os Ministros e ainda tomando o tempo dos Reverendos? Sentia imensa gratidão pela dedicação de todos e ao mesmo tempo muito mal por estar impedindo a expansão por estarem ocupados comigo. Mesmo assim, praticava o encaminhamento dos antepassados a MEISHU-SAMA em tudo que percebia estar ocorrendo em mim sempre pedindo forças para suportar todas as dores porque o meu desejo era libertar os antepassados destes sofrimentos. Assim passei noites e noites rezando mais de cem Amatsu-Norito, praticando o SONEN e encaminhando os antepassados. Praticava o encaminhamento não somente das dores e também de pedido de perdão, de agradecimento e de pedido de bênçãos para os sentimentos positivos que eu sentia e considerava como manifestações dos antepassados. Com estas práticas nasceu em mim uma profunda gratidão pela permissão de estar purificando e juntamente comigo poder estar encaminhando os antepassados para a salvação. Após o “intensivão” passei a receber em torno de quatro horas diárias de Johrei de dois Ministros e em torno de três horas dos familiares até meados de abril. Os dias foram passando e eu dormindo cada vez menos (no máximo três horas) mesmo com o medicamento e o meu estado físico e mental ia se agravando. Alimentava muito pouco e praticamente de alguns goles de líquidos. Minha família e a família de minha irmã que mora no mesmo prédio passaram a não dormir direito também, atarefados e preocupados em me cuidar. Os membros, amigos, vizinhos queriam me dar assistência, mas por recomendação médica não podia estar recebendo as pessoas. Recebi muito amor, carinho, forças, de todos, pelas orações, dedicações, palavras, alimentos, agradecimentos, atenções e lembranças. Todos que me conheciam queriam de alguma forma me ajudar. Pessoas que nunca rezaram, disseram, rezaram por mim.No mês de março a situação ficou mais crítica, pois além da tortura física passei também a ter uma espécie de tortura mental, espiritual. Perdi a condição de raciocinar normalmente, não tinha mais coordenação e não conseguia escrever, passei a ter alucinações apavorantes e de situações normais, minhas percepções ficaram todas alteradas enxergando as coisas de forma distorcida, as paredes tortas, os armários caindo e as coisas pareciam voar. Perdi também as funções fisiológicas chegando a ponto de precisar que minha filha caçula me desse banho algumas vezes. Fiquei literalmente em pele e osso parecendo um esqueleto vivo com hematomas pelo corpo inteiro. Quando era levada de carro para algum exame médico eu me sentia em uma centrífuga, as rodas do carro pareciam ser quadradas e que iria levantar vôo a qualquer momento, era horrível, uma loucura indescritível. Mal falava, balbuciava.O que achei impressionante e inexplicável é que em meio a todas estas crises, não perdi a memória em nenhum momento, portanto, lembro das coisas que dizia e ouvia e o que acontecia.Em um momento de crise fiquei inconsciente e fui internada somente para tomar soro por causa da desidratação. Além disso, nesse período recebi dois atendimentos médicos em casa e fiz consultas e exames com ginecologistas, geriatra, cardiologista, gastroenterologista, peneumologista, especialista em sono e neurologista. O diagnóstico foi de estresse levado ao extremo, colapso nervoso. Também solicitei o suporte de minha massoterapeuta que me atende a muitos anos com recursos alternativos de relaxamento e tratamento para me ajudar na recuperação física.Inicialmente o meu sentimento era de não aceitação da purificação, com a prática de encaminhamento dos antepassados passei a sentir gratidão pela purificação e agora como não melhorava passei a resignar-me. Pedia para MEISHU-SAMA: “Por favor, me perdoe por não ter conseguido cumprir a minha missão terminando assim a minha vida; acho melhor me preparar para partir”. Comuniquei esse meu sentimento à minha irmã. O Reverendo Supervisor da área (que me deu assistência em casa em março e abril) e o Ministro Responsável me acompanhavam pelos relatos do meu esposo, em todos os momentos, a cada situação diferente que acontecia em qualquer lugar que estivessem, a qualquer hora. Não tenho palavras para agradecer tamanha atenção, acompanhamento e assistência.O que me lembro destes dias é de uma vivência que não poderia jamais imaginar. Era assim, eu estava descendo pela beirada de um abismo cercada por um fogo frio sem ninguém por perto por um caminho que ia descendo, descendo até chegar em um ponto onde mal podia ficar sentada e percebi que não havia como voltar e se eu tentasse levantar iria cair num abismo sem fim à frente, totalmente escuro. Pensei: “Pronto, este já é o meu julgamento no mundo espiritual, acho que já morri mesmo e tenho que encarar”. Chorava desesperadamente e dizia: “MEISHU-SAMA este é o meu fim, não tenho mais nenhuma força, meu coração está parando, por isso não posso pedir mais nada, muito obrigada, tenho que encarar a minha realidade”. E quando percebi MEISHU-SAMA estava junto de mim me acolhendo com um sorriso carinhoso e falou amorosamente: “Só precisamos que você continue respirando, inspire, expire, inspire, expire, que o coração nós garantimos, fique tranqüila...”. Se isso foi sonho, visão, imaginação ou alucinação, até agora não sei. Só sei que o que vivenciei, a imagem, o que senti, o que vi foi nítido como num filme. E assim senti coragem para após passados uns três dias deixar de usar o medicamento para dormir. Falei para o meu esposo que sentia que meu corpo podia reagir, fortalecer e recuperar com o Johrei, e ele concordou. Cheguei a fingir que dormia para o meu esposo e filhas conseguirem dormir um pouco e assim terminou o mês de março.Continuando com a assistência dos Ministros, o que lembro nitidamente é que um dia quando amanheceu sem eu ter dormido, me pareceu que eu estava com fome e tomei o lanche da manhã; e pareceu que não me satisfez, comi mais e fiz todas as refeições neste dia. Fui dia a dia comendo mais até praticamente chegar a ponto de comer o dia inteiro. Assim, engordei uns oito quilos em pouco mais de uma semana, e de esquelética passei a apresentar um físico mais normal e comecei a dormir gradativamente mais e mais.Em 16 de abril de 2006 no domingo de Páscoa já sentia melhor, mesmo que ainda tivesse alucinações bem mais breves e normais, e também reações físicas mais leves. Situações estas que melhoraram perceptivelmente a cada dia.Fiz o objetivo de participar do Culto Mensal de Maio no Centro de Aprimoramento de Cuiabá desejando participar do Culto do Paraíso Terrestre no Solo Sagrado do Brasil em junho de 2006, o que ocorreu juntamente com o meu esposo e filhos, com a Grande Permissão e Bênção Divina de MEISHU-SAMA; proteção e encaminhamento dos antepassados; assistência, dedicação e oração dos Reverendos, Ministros, Membros, familiares, amigos, vizinhos, cuidados médicos e profissionais.Havia um risco real em meu quadro, se fizesse uso dos medicamentos fortíssimos aplicados a este tipo de situação, o que poderia ocorrer era eu ficar bloqueada no estado mental e físico em que me encontrava. E o meu coração deve ser forte porque, segundo os médicos, havia o risco de parada cardíaca também. E a minha opção foi buscar o caminho aqui relatado.As questões materiais estão sendo encaminhadas para uma solução e mesmo com estas dificuldades, sabemos pelas inúmeras graças já recebidas neste sentido que existem aprimoramentos e resgates necessários juntamente com os nossos antepassados.O meu aprendizado é de que eu não sabia dar valor, agradecer à vida, esse Dom Supremo que não nos pertence. Mesmo sendo grata a tudo que recebia existia um forte apego ao meu esforço, ao meu gá (ego) para obter resultados e por isso cheguei a esta situação. Agora DEUS, MEISHU-SAMA é tão misericordioso que nos tem concedido neste momento tão tumultuado do mundo, práticas tão simples como as práticas messiânicas do Johrei, Culto, Dedicação, Gratidão e Encaminhamento. E para agilizar mais ainda o nosso aprimoramento e salvação juntamente com os nossos antepassados nos permitiu a prática do SONEN por orientações de KYOSHU-SAMA e do Presidente Mundial Reverendíssimo Watanabe.Mesmo em uma situação como a que passei conseguia fazer as práticas do SONEN e encaminhamento dos antepassados e não tenho dúvidas que isso foi muito importante para a minha linhagem, que creio ganharam condições de me auxiliarem ainda mais na minha proteção e recuperação.Reconheço a fortaleza que são meu esposo que tomou as decisões em horas críticas, e minha família que vivenciaram comigo esta experiência juntos ou à distância, só posso dizer que a fé em DEUS e MEISHU-SAMA nos amparou mesmo que em aflições e desespero de algum momento, nos permitindo seguir em frente sem vacilar e confiando em tudo que acontecia como Vontade Divina seja qual fosse o resultado.Tenho convicção que os quarenta e quatro anos de Johrei foram necessários e imprescindíveis para suportar estes difíceis meses, de verdadeira agonia, física, mental, espiritual. Acredito que o que me salvou foi o amor. Eu me senti amada por MEISHU-SAMA; pelos antepassados; pelo meu esposo, filhos e todos os familiares; pelos Reverendos, Ministros, membros, amigos e vizinhos. Recebi em torno de quinhentas horas de Johrei de janeiro a abril de 2006, sendo metade dos Reverendos e Ministros e a outra metade dos familiares. Com todo este amor nasci novamente nesta vida.Hoje estou entregue e confiante para servir à Obra Divina de MEISHU-SAMA como uma pena ao vento, desejando realmente cumprir a Sua Vontade, acreditando que cada momento e situações surgidas são guiadas por ELE, meu Salvador, Salvador da Humanidade. Tudo que eu tiver permissão de realizar será para agradecer e desejo retribuir e servir em amor para todas as pessoas com quem tiver contato. MUITO OBRIGADA!

Culto Mensal de Gratidão - Maio 2008.
Johrei Center Eikoh Hamamatsu
responsavel: Ministro Marcio de Oliveira.

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