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domingo, 25 de janeiro de 2009

Experiência de Fé - Abril 2008. { M.M.} J.C.Eikoh Hamamatsu

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Enviado: 3/6/2008 15:28
Culto Mensal de Gratidão
I GR E J A M E S S I Â N I C A M U N D I A L
Johrei Center Eikoh Hamamatsu

Experiência de fé

Bom dia! Meu nome é M.M., tenho 30 anos e sou membro desde janeiro de 2007, do Johrei Center Eikoh Hamamatsu.

A semente da minha Fé foi plantada há três anos atrás por um membro que trabalhava comigo, fiquei impressionado com sua visão religiosa, mas na época seguia outra Fé e encerrarmos o assunto por ali. Passados um ano e meio após esta data eu me encontrava sob uma forte purificação, já não tinha mais gosto pela vida nem por ninguém, foi quando um membro desta unidade me ofereceu ajuda, o nome dela é {---} , neste dia ela me trouxe até aqui e desde então, aquela semente plantada há tempos atrás vem se desenvolvendo e formando uma bela árvore frutífera.

O motivo que me trouxe até aqui foi a dissociação da minha família, ou seja, meu divórcio. Não é fácil ver um relacionamento de onze anos acabar da noite para o dia, todo amor, companheirismo e sonhos dissipados.

 Bem sei que fiz por merecer, pois não soube corresponder o amor que recebia por parte da minha companheira. Puxa... quantas vezes eu a magoei com meu egoísmo, esqueci do nosso aniversário de casamento, dia dos namorados e nunca estava por perto quando ela precisava de mim. O meu apego material e meu egoísmo eram maiores. Aquela que me amava quando não tinha DINHEIRO, que estava do meu lado nas dificuldades se cansou, nossa árvore do amor secou e morreu. Realmente suas raízes não eram sólidas, pois se tratava de uma semente plantada fora de época e prematura, tinha dezesseis anos quando nos unimos. Quando tive o retorno financeiro, ligado ao meu materialismo, perdi minha família.

Após a separação e sem esperanças para o futuro me joguei no mundo, bebia cada vês mais, saia para os bares e esbanjava dinheiro. Era badalado pelas pessoas tinha uma vida boêmia, mas no fundo sentia um grande vazio, já não tinha mais amor pela vida e não via mais razão em vivê-la, foi quando fui socorrido pela membro.

Encaminhado até este Johrei Center e recebido pelo então seminarista responsável, pude então desabafar. Lembro-me que meu estado de espírito era tão sujo que a luz mal podia ultrapassar a janela dos meus olhos, e um dos meus primeiros atos foi fazer mitamamigaki.

Assim, o fiz todos os dias vindo para esta unidade, e somado a Prática do Sonen e ao Johrei, foi renascendo em mim à vontade de viver, e mais importante lembrei-me de um sonho de infância que era salvar e ser útil a humanidade, acreditava ter perdido este ideal quando por dificuldades financeiras parei minha faculdade no último ano do curso de Engenharia Industrial Química.

Agora, estava diante de mim, a permissão de receber o Ohikari e um mês e meio depois de começar a receber a Luz, fui outorgado.

A semente de Meishu-Sama havia brotado, nas para seu desenvolvimento precisava absorver os nutrientes da Fé, fui apresentado a pessoas maravilhosas, pude dedicar com as crianças suprindo a falta dos meus filhos. Participei das aulas ministradas pelo Ministro responsável, e fui guiado pelos meus antepassados a prática do Ikebana. Conforme ia desenvolvendo o broto da minha missão incumbida por Deus, minhas raízes iam se aprofundando, encontrando barreiras que as impediam de ir mais fundo, que eram minhas máculas, como poderia ser uma árvore forte se o meu alicerce era fraco?

Empenhei-me então nos estudos dos Ensinamentos e na confecção de shorinkas.
 Comecei a purificar, fiquei sem dinheiro, fui despejado de onde morava e adquiri dívidas as quais pago até hoje. Mas, apoiado no amor de Deus e na vontade dos meus, nossos, antepassados não desisti, assim comecei a receber graças. Havia aprendido o significado do servir e da nossa missão aqui na Terra (Construção do Paraíso Terrestre), trabalhava com o sentimento de que aquilo que eu estava fazendo, iria tornar a vida do próximo mais próxima do paraíso. Levava mini ikebana para meus companheiros, amigos, doentes em Hospitais, bares, clubes e etc. Passei a ser bem quisto por todos, virei exemplo de funcionário chegando até a dar entrevistas para jornais e revistas japonesa e brasileira, pela fábrica em que trabalhava.

Mas ainda pecava em alguns aspectos e confesso que em alguns casos, para com as mulheres, distribuia shorinkas com segundas intenções. Descobrira então o porque que mesmo depois de mais de três mil mini-ikebanas não havia encaminhado ninguém e pelo contrário, as garotas que eu havia presenteado começaram a me cobrar as flores como se fosse uma obrigação, tudo que fizera estava com o makoto errado e mais uma vez tinha que pagar pelo meu erro.

Voltara ao começo, e busquei mais aprimoramento nos Ensinamentos, mas não seguia as orientações mensais e das palestras, quis impor minha forma para tentar encaminhar ao invés seguir a diretriz. Desafiei outras entidades religiosas como se fosse um jogo de toma lá da cá, fui uma vez na igreja { --- }, em troca de uma participação de uma prima em um Culto no Solo Sagrado de Atami. E quando estava me dirigindo pela segunda vez, a igreja que minha prima freqüenta, fui advertido pelos meus antepassados e pelo Messias, Meishu-Sama.

Bati meu carro! Já não tinha mais jeito, estava passando por uma nova purificação. Lembrei-me dos ensinamentos e tomara ciência de quanto eu era apegado aquele carro. Resolvi então me desfazer dele, pedi dinheiro emprestado para arrumá-lo e vendê-lo, só que no fundo não tinha este sentimento. Tive muitas dores de cabeça para pagar a batida.

 Arrumei parcialmente meu carro e voltei a andar com ele enquanto esperava e restante das pecas chegarem. Nesta época estava empolgado em concertá-lo o quanto antes e fui me afastando do desejo de vendê-lo e do compromisso que havia feito com o Messias, Meishu-Sama em relação ao meu desapego.

Como era ingrato não agradeci ao Messias, Meishu-Sama e aos meus antepassados que estavam atuando para me salvar, deixara de fazer o donativo mensal e no sábado, mesmo dia que chegaram as peças do meu carro, preferi farrear ao invés de participar da aula de ikebana e do culto aos antepassados. Como conseqüência dos meus atos, repurifiquei.

Na noite do dia vinte e nove de dezembro, mesmo dia do culto, bebendo com os amigos, incorporei, no meio da festa de bonenkai da empreiteira que trabalhava, voltei do transe no meio de uma avenida do centro de Hamamatsu com o carro batido no canteiro central, com o rosto todo ensangüentado e com o policial do meu lado. Ainda atordoado pela batida, sem entender o que havia acontecido, o policial disse para assoprar a mão dele, era um teste de bafômetro, disse que não era eu que estava dirigindo o veículo, mediante essa resposta fui algemado e lembro-me das palavras do oficial, "você não tem direitos, você está preso". Neste momento, ele tomou o meu celular e levou-me até a delegacia. Saibam que existe uma lei que vigora no mundo todo, onde diz que ninguém é obrigado a levantar provas contra si mesmo.

Na delegacia retiraram meus pertences, mas quando pediram o meu Ohikari eu disse que não poderia entregá-lo, mas não me deram escolha então solicitei um lenço de papel, enrolei-o nele e pedi para que não o tocasse explicando o seu significado.

Fui posto em uma cela onde havia duas pessoas, um senhor que roubava lojas e um vietinamita ilegal. Diante daquela situação, realmente no fundo do poço, o único sentimento que eu tive foi de agradecer a Deus e ao Messias Meishu-Sama, lembrara do livro Luz do Oriente volume dois, das vezes que o Messias, Meishu-Sama e seus seguidores haviam sido presos, das torturas e, que o próprio tivera que concordar com as acusações para ser liberto.

Neste momento, mesmo antes da palestra de Ano Novo de Kyoshu-Sama, entendera que estava servindo a Obra Divina, pois eu que era tido pelos meus amigos como pessoa seria e sempre lhes falava para não beber e dirigir, chegara até mesmo redigir cartazes em bares a respeito, em português e em inglês, pois quando saia para beber não ia de carro, estava sendo utilizado por Deus para servi-lhes de exemplo.

Pela manhã, ciente de que não poderia ficar ali e renascido para minha verdadeira missão, pois ao homem foi concedida a liberdade infinita e o poder da construção, fiz meu desejum e fui encaminhado ao interrogatório. Diante do detetive que investigara o caso e da intérprete que o auxiliava comecei a falar o ocorrido, mas logo percebi que não era isso que eles queriam ouvir, orei ao Messias, Meishu-Sama para que guiasse minhas palavras e com uma sabedoria esplendida recomecei o depoimento. Assumi a responsabilidade do meu delito e comecei a responder o que eles queriam ouvir. O investigador ficou pasmo com minhas palavras e então deu sua cartada final, mostrou-me um envelope que continha um exame de bafômetro, perguntou-me se eram a minha assinatura e minhas impressões digitais no lacre. Vendo o envelope constatei que não era a minha letra assim o provei, aberto o envelope ele me mostrou o teor alcoólico do exame e eu o indaguei provando que era impossível de ter consumido aquela quantidade de álcool durante o período em que estive no bonenkai que fora de apenas uma hora e meia. Relatei-lhe a quantidade exata do que havia bebido fiz os cálculos de porcentagem de álcool por copo e dos horários em que comecei a beber até a batida e mais uma vez eles ficaram pasmos, já duvidando da veracidade do teste. Perguntou-me se eu lembrava de ter enchido o balão de ar e lhe respondi com toda a sinceridade que não, pois estando dentro do carro e o policial do lado de fora com a mão a uns vinte centímetros da minha boca como poderia ter enchido tal balão?

Não neguei que havia bebido, mas provei que o teste era forjado e que o policial usou do abuso de poder e quis se beneficiar tentando mostrar serviço.

Fui libertado com pedido de desculpas e com agradecimentos pelo meu sincero depoimento, também assumi minha irresponsabilidade e disse estar ciente de que pagaria pelo meu delito.

Saindo da delegacia preferi realizar a pé o trajeto para casa, refletindo sobre minha vida até o presente momento, dando valor a cada passo, a liberdade. Pude então perceber o quão valiosos haviam sido, e sempre serão, os ensinamentos de Meishu-Sama e que estava sendo educado por ele.

Ao chegar em casa, após tomar um delicioso banho, ter jantado, deitei-me em minha confortável cama e agradeci ao Supremo Deus por tudo o que passara.

Mal pude terminar meu agradecimento ouvi uma voz gritando do lado de fora do meu apartamento, "socorro, socorro, ele está estuprando minha filha...”, sai correndo para fora e vi uma mulher com uma menina no colo, ambas com pouca roupa num frio intenso. Dizia haver um homem no quintal da casa do outro lado da rua e ele estava violentando sua filha. Neste momento apareceram outros vizinhos e atendendo as súplicas da mãe, uma das pessoas foi até a suposta casa. Percebi algo de estranho na maneira que a mulher estava se portando, não havia ninguém do outro lado da rua e suas palavras não tinham nexo.

Lembrei-me do problema que havia passado com minha ex-esposa, pois ela sofria de esquizofrenia, ou melhor, encosto de antepassado. Sabia que o MESSIAS queria me ver livre para servir em sua Obra, mas não esperava ser tão rápido assim. Socorri aquela mulher, ministrei Johrei, fiz a Prática do Sonen e lhe entreguei uma Flor de Luz.

Após a chegada do seu marido, estando ela mais calma, entreguei-a aos seus cuidados.

Olhando ao meu redor notei que as pessoas estavam assustadas e então lhes ofereci Johrei, enquanto ministrava o Johrei fiz com que elas lessem a Prática do Sonen dando a cada uma delas um exemplar e uma Flor de Luz. Todos ficaram interessados e curiosos então comecei a ler alguns ensinamentos e parábolas do livro O Colecionador de sonhos. Naquele momento já não havia mais tensão nem nervosismo, todos estavam tranqüilos e felizes, pois graças ao ocorrido, puderam se conhecer. Fui para casa e pude então dormir na minha confortável cama.
Relatei o ocorrido ao coordenador de área, que então sugeriu a realização de um núcleo de Johrei em casa, pois o Messias, Meishu-Sama estava ali, se manifestando. Assim feito, pude contar com a presença das pessoas do prédio que acompanharam o ocorrido, de membros e freqüentadores da redondeza. Foi uma tarde muito interessante onde surgiram muitos assuntos e debates em torno da Fé. Plantei a semente do Messias, Meishu-Sama nos corações dessas pessoas. Hoje vejo novas amizades entre meus vizinhos, uns ajudando os outros, realizando jantares e passeando juntos. Enquanto espero as sementes brotarem, as adubo com cordialidade e regularmente Flores de Luz.

Minha vida mudou depois do ocorrido, dedico-me nas assistências, nos Cultos em Atami, nos estudos dos Ensinamentos de Meishu-Sama e Palestras de Kyoshu-Sama, pois neles estão as soluções dos nossos problemas.

Fui criticado pelo meu delito, mas também fui compreendido pelos meus verdadeiros amigos, sei que através disso, muitos deles não virão a cometer o mesmo erro.

Realmente é verdade que purificar e servir à Obra Divina. Não podem ser vistos de forma separada, no momento em que estou purificando é que estou sendo útil a Obra Divina. Purificação é receber o Amor de Deus que nos prepara para sermos verdadeiramente úteis a Sua Obra. E através disto, nos aproximarmos dele como verdadeiros filhos que somos.

Sejamos homens do presente, não julgueis, não seja presunçoso, alegre-se que virão coisas alegres e agradeça. Venho recebendo incontáveis graças, tive a permissão de entronizar a imagem de Meishu-Sama no meu lar e tenho feito dele um ponto de difusão do amor do Messias.Muito obrigado Messias Meishu-Sama, por poder servir em Vossa Obra!E também, muito obrigado à todos!

Culto Mensal de Gratidão - Abril 2008.
Johrei Center Eikoh Hamamatsu
Ministro Marcio.

2 comentários:

  1. por favor ministro marcio, eu gostaria de saber se voce nasceu em Bauru. Obrigado. Meu nome é Ricardo.

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  2. Querido Ricardo, o Ministro Marcio nao eh de Bauru nao, ele eh de Itapetininga. Abracos!

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