domingo, 28 de fevereiro de 2010

Culto Mensal de Agradecimento - fevereiro/2010 - Suely Mitsuko Hirakawa Gondo

Culto Mensal de Agradecimento - fevereiro/2010 -
Suely Mitsuko Hirakawa Gondo
Solo Sagrado de Guarapiranga


Bom-dia a todos!
Meu nome é Suely Mitsuko Hirakawa Gondo, sou membro do Johrei Center Jardim Esplanada, cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo.
Quando eu nasci, minha mãe já ministrava Johrei em muitas pessoas na cidade de Curitiba, na década de 1960. Recebi o Ohikari ainda menina e dedicava bastante quando era jovem. Em 1983, quando estava na faculdade, conheci meu marido e, quatro anos depois, nós nos casamos e nos mudamos para São José dos Campos. Nessa época, afastei-me das minhas dedicações.
Depois de 11 anos, em 1999, voltei a dedicar no Johrei Center, desta vez com maior empenho e com a fé renovada.
Porém, meu marido não ficava muito satisfeito com a intensidade das minhas dedicações. Ele me deixava na porta da igreja, às vezes muito bravo comigo, e nunca entrava no Johrei Center.
Em 2006, passei por uma severa purificação com problemas cardíacos. Foi diagnosticada miocardiopatia congestiva dilatada, que deixou meu coração dilatado. Trata-se de uma doença progressiva e 70% das pessoas acometidas por ela normalmente falecem em menos de cinco anos.
Devido à doença, eu tinha intensas crises de falta de ar. Naquela época, já havia a Prática do Sonen de encaminhamento e logo comecei a encaminhar os antepassados com os sintomas que eu sentia. Durante meses seguidos, vim recebendo Johrei, encaminhando não só os meus antepassados como também os do meu marido.
Em meados de 2008, fiz um ecocardiograma e o médico não acreditou no resultado: pediu para repetir o exame, que comprovou mais uma vez que meu coração voltara ao tamanho normal. Senti uma imensa alegria ao entender que, graças ao Messias Meishu-Sama, aqueles antepassados foram purificados e salvos. Hoje, não sinto mais faltar de ar e estou aqui, firme e forte.
Nessa mesma época, meu marido, que ainda não tinha se tornado membro, participou de uma dedicação de plantio de árvores na segunda etapa da construção do Solo Sagrado. Ao retornar, ele admitiu pela primeira vez que tinha o desejo de receber o Ohikari. E assim, no final do ano, ele foi outorgado, fechando o ano de 2008 com chave de ouro.
No ano seguinte, em maio de 2009, o reverendíssimo Watanabe pediu que nos preparássemos para a vinda de Kyoshu-Sama, por meio da prática de pequenas ações altruístas.
Então, iniciei essa prática em minha casa. O que fiz foi uma coisa pequena, mas que deu início a uma grande mudança na minha vida.
No banheiro de casa, ficam penduradas duas toalhas: a de banho do meu marido e uma de rosto. Todavia, sempre que ia enxugar minhas mãos, eu usava sua toalha de banho.
No dia da orientação do presidente, eu pensei: “Puxa, a toalha dele deve ficar úmida e ruim para ele usar”...
Embora tivesse consciência disso, eu não conseguia deixar de secar as mãos nela... Por mais que achasse errado, quando me dava conta, lá estava eu, enxugando as mãos na sua toalha de novo. Parecia que alguma coisa me puxava para secar as mãos naquela toalha. Então, intuí que, se eu continuasse com essa mania, seria como se estivesse desrespeitando meu marido e toda sua linhagem espiritual. Assim, prestando atenção neste sentimento e desejando fazê-lo feliz, consegui, aos poucos, superar esse hábito.
Logo depois, aconteceu um fato que me chamou muito a atenção. Meu filho velho, que sempre me ajuda a fazer a comida em casa, mas quase não falava sobre minhas atitudes, de repente me disse: “Mãe, você fica brava se eu não limpo as
verduras do jeito que você quer.” Dentro de mim, não percebia que eu ficava zangada, já que minha intenção era ensiná-lo somente a lavar bem a verdura. Nessa hora, entendi que minha forma de falar, na verdade, estava ferindo seu sentimento.
Lembrei-me de uma orientação do ministro que dizia o seguinte: “Quando a Luz entra, nossa sombra aparece, ou seja, conseguimos enxergar nossos defeitos que precisam ser corrigidos.” Percebi que aquela prática de sonen altruísta que fiz em relação à toalha, permitiu entrar luz e mostrar um ponto a ser mudado em mim, por intermédio de meu filho.
Seguindo orientação dada pelo ministro aos membros, também perguntei ao meu marido o que ele via de errado em mim. A lista foi bastante dura, mas eu ouvi como se fossem as vozes dos meus antepassados. Não foi fácil ouvir... Mas o que antes poderia ter sido motivo de briga, não se transformou em conflito, e sim, me fez pensar: “Preciso prestar atenção para mudar”.
Um dos pontos era o fato que eu fazia muito barulho durante a noite ao tomar água na garrafa de plástico, ao mexer nas portas e, pela manhã, ao acordar arrumando minha mala para a academia. Quando ouvi isso me assustei: “Nossa, eu não sabia que eu o incomodava tanto durante a noite... para mim, era só um barulhinho...”
Então, pensando na felicidade dele, tomei a decisão de mudar: troquei minha garrafa de água por uma que não faz barulho e, quando me levanto de madrugada, saio bem devagar da cama para não acordá-lo. Agora, mesmo que eu acorde durante a noite, meu esposo nem percebe.
Hoje, vejo que meu marido também está fazendo a prática de pequenas ações altruístas, preparando torradas para mim de manhã e esperando que eu fique pronta para sairmos juntos, embora cada um tome uma direção diferente.
Fiquei muito feliz também, num dia de culto mensal do Johrei Center, quando meu filho mais novo, pela primeira vez, se ofereceu para fazer o almoço sozinho enquanto eu e meu marido estivéssemos no culto.
Enfim, sinto que a atmosfera do meu lar se transformou, tornando-se muito mais leve. Inclusive, continuo procurando não enxugar minhas mãos na toalha do meu marido...
Assim, comprovei que, quando pensamos na felicidade dos outros, procurando corrigir nossas falhas, mudando nosso comportamento, nossa felicidade vem naturalmente.
Devido a todas estas mudanças ocorridas em minha família, tivemos a permissão de realizar a cerimônia de entronização da Imagem da Luz Divina e do Mitamaya, no último dia 17 de janeiro, com muita emoção e tranquilidade, concretizando um grande sonho que eu tinha.
Há poucos anos seria impossível imaginar meu lar como hoje ele se encontra. Graças ao Messias Meishu-Sama, às preparações que fizemos para receber Kyoshu-Sama aqui no Solo Sagrado, às orientações de Kyoshu-Sama e do reverendíssimo Watanabe, às práticas de sonen e do Johrei e ao acompanhamento dos ministros, superei todas as barreiras. Hoje, sou muito feliz por tudo: pela harmonia em meu lar, pelas dedicações que me são confiadas, pela melhora na saúde e por essa grande permissão de estar neste Altar do Solo Sagrado relatando minhas experiências.
Quero formar muitas pessoas que sintam essa mesma alegria que eu sinto em ser messiânica!

Deus, Messias Meishu-Sama: muito obrigada!