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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Experiência de Fé - Agosto 2007 {Jaqueline W.}

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J.C.Eikoh Hamamatsu
Experiência de Fé - JAQUELINE WATANABE.


Enviado: 13/9/2007 17:13
EXPERIENCIA DE FÉ

(Fukuroi, 12 de agosto de 2007)
Meu nome é Jaqueline Watanabe
Tenho 32 anos

Sou membro da Igreja Messiânica a um ano.
Hoje vou passar para vocês, como foi meu ingresso na Igreja Messiânica Mundial, como conheci o Johrei e o que aconteceu.
Não me lembro bem à data, mas algo no final de 2001 e começo de 2002. Mandei pela Internet um e-mail para Carlos Maltz, ex-baterista da banda Engenheiros do
Hawaii, que estava em carreira solo e também trabalhando com Astrologia.
A pergunta que fiz a ele foi simples, coisa de fã.
Você está morando em Brasília? Está gravando o CD? E terminando o e-mail.
Abraços Jaqueline Watanabe.
Alguns dias depois ele retornou o e-mail perguntando:
Você é parente do Tetsuo Watanabe? Estou em Brasília e gravando um CD que se chama ¨Farinha do mesmo saco¨, abraços Carlos Maltz.
Fiquei feliz por ter respondido, mas deixei passar e fiquei me perguntando. Quem seria o Tetsuo Watanabe?
Alguns dias depois, entrei em uma comunidade do Carlos Maltz que se chama Comunidade 1-Manos. Estava achando que só iria conversar sobre música, carreira e vida do ídolo, mas Carlos Martz disse que poderíamos falar sobre qualquer assunto.
Depois de ter falado sobre música, resolvi abrir um Tópico, perguntei: Quem é Tetsuo Watanabe? Não é meu parente, mas quero saber quem é ele.
Carlos Maltz respondeu: Tetsuo Watanabe é o presidente da Igreja Messiânica Mundial... disse outras coisas, mas não me lembro o quê.
Com o tempo participando dessa comunidade, Carlos Malts, disse para eu procurar o Johrei, e que havia na internet os endereços e telefones dos Johrei-Centers mais próximo de onde cada um mora. Mas procurando, não havia Johrei Center na cidade de São José do Rio Pardo- SP, onde eu morava; o mais próximo era em Poços de Caldas-MG.
Passado um tempo o encontrei em uma festa, e ele insistiu para que eu recebesse Johrei; então disse que iria na próxima semana, isso aconteceu em Julho de 2002.
Como este Johrei Center ficava em outra cidade, eu levaria +- 1 hora e meia de ônibus para chegar até lá, mesmo assim ia para conhecer. Antes mandei um e-mail para um ministro chamado Gustavo, que encontrei pela internet, e ele respondeu dizendo que havia um núcleo de Johrei onde eu morava, porém o endereço ficava em um bairro fora da cidade. Fui pela 1ª vez de táxi e durante 2 semanas de ônibus circular, isso foi em agosto de 2002.
Quando fui pela 1ª vez sozinha, as pessoas em casa achavam uma bobeira, minha prima nem tanto, mas minha tia, sem ter noção do que era, dizia que eu estava indo em religião estranha. No dia seguinte do 1º Johrei, eu me sentia feliz, fazendo limpeza em casa. A família percebeu uma mudança, mas minha tia que desconhecia, dizia que eu estava fazendo alguma coisa errada, chegando a dizer que iria até lá para ver o que eu estava fazendo. Então respondi: Vai, aproveita e recebe um Johrei também.
Ela não mais insistiu, porém me lembrava o tempo todo: Você é católica, pára com essas bobeiras mas. Ela mesma nunca foi de religião.
Nessas condições, passei a ir escondido, sem dizer nada para ninguém aonde ia.
Naquela época só recebi o Johrei por 2 semanas, pois comecei a dar aulas de matemática em outra cidade, logo em seguida a diretora dessa escola, me ofereceu aulas de substituição de várias matérias, além das de matemática, que é minha área.
Com medo de enfrentar essa nova experiência, aceitei, pois precisava trabalhar; ter mais aulas para compensar os gastos com as passagens de ônibus, pois viajava todos os dias.
Essas aulas duraram 3 meses, na época eu não sabia o que era aprimoramento, crescimento espiritual, purificação e menos ainda gratidão, nunca tinha ouvido falar nesse assunto.
Com o término dessas aulas, fiquei novamente sem emprego e só voltei ao núcleo de Johrei em abril de 2003, achava que não seria fácil ir até lá de ônibus, mas ligando para lá, eles me informaram que o núcleo havia se mudado para o centro da cidade, onde poderia ir todos os dias, até a pé se quisesse.
Voltei a receber o Johrei, antes de 1 mês, consegui uma classe de Telecurso para dar aulas na cidade onde morava.
Assim, eu ficava firme, mas de vez em quando relaxava e me afastava do núcleo de Johrei, ás vezes tinha emprego, de repente não tinha; até que um dia o dinheiro acabou e resolvi finalmente vir morar no Japão.
Cheguei aqui em abril de 2005 e logo no começo tive depressão. Sem ter encontrado o Johrei onde morava, estava cada dia pior, pensava em suicídio, tinha ódio de mim, xingava Deus e a depressão continuava. Procurei outras religiões por desespero, mas quando encontrei uma, o destino mudou minha vida. Tive que sair da fábrica e a empreiteira me trouxe para trabalhar em Iwata, perto de Fukuroi e Hamamatsu que eu tinha vontade de morar, sem nem saber porque.
Em abril de 2006, depois de passar por muitas dificuldades, durante 1 ano aqui no Japão, eu consegui em Iwata através de alguns telefonemas, entrar em contato com o Ministro Alexandre e outros membros de Fukuroi.
No primeiro mês em Iwata, recebi pouco Johrei, morava afastada da estação de trem e não sabia onde era o Johrei Center de Fukuroi. Só ia até lá acompanhada, mas nunca havia ido sozinha.
De repente um milagre aconteceu, a empreiteira me fez uma proposta de mudar de casa ficando mais perto da estação e assim fui pela 1ª vez sozinha para o Johrei Center de Fukuroi. Não sabia onde ficava a igreja e não sabia explicar para o motorista do táxi onde eu queria ir, mas liguei na igreja e uma japonesa atendeu, nem perguntei se tinha Porutugarogo, só falei Chiotto matte e dei o keitai para o motorista de táxi pensando... vocês que são japoneses que se entendam.
Chegando na Igreja encontrei o ministro Alexandre e a Sra. Ângela. Conversando com ela, descobrimos que morávamos bem perto e que éramos vizinhas. Assim com a Ângela, o esposo dela e a irmã Wanda, recebia Johrei todos os dias, até que recebi o OHIKARI no dia 16 de julho de 2006.
Logo que recebi no OHIKARI, tive purificações, onde voltava a crise depressiva, depois de ter me sentido melhor durante o tempo em que estava recebendo o Johrei, não conseguia entender o que estava acontecendo, conversei então com o Ministro Alexandre. Ele dizia para eu fazer a Prática do Sonen, mas eu não queria, tinha ódio dos meus antepassados, por ter depressão, por ter nascido na família deles e só queria que eles fossem embora. Mas depois de tanto sofrer e cansada, resolvi fazer-la como o Ministro havia orientado.
Depois de ter conversado com o Ministro Alexandre e com o Carlos Maltz por e-mail, algumas coisas mudaram. Carlos Maltz dizia com suas duras palavras que eu devia obedecer alguém, como o Ministro, por exemplo, fazer a Prática do Sonen sem esperar pelo resultado; que eu estava no caminho certo.
Apesar do egoísmo, com o Johrei as coisas vão ficar mais claras; finalizando o e-mail eu perguntei por que eu estava passando por isso; e ele respondeu: simples minha amiga, você relaxou. Naquele momento não entendi a resposta sua, mas hoje tudo ficou mais claro, não apenas pelas palavras dos meus amigos e do ministro, mas também pela Luz que venho recebendo através do Johrei. Hoje entendo o que significa GRATIDÃO.
Sei que nasci com um karma, abandono, maus tatos na infância, e a perda de um filho recém nascido.
Destruir um Karma? SIM! Posso transformar isso em Missão, de trabalhar na Obra Divina e Salvação da Humanidade, principalmente para aqueles que mais precisam.
Durante esse 1 ano como membro, aprendi várias coisas e recentemente, em maio deste ano, eu fiz o SOREI SAISHI do meu filho Alex que há 11 anos nasceu prematuro e 6 dias depois voltou para o mundo espiritual.
Estava tudo muito bem,mas depois que fiz o pedido do SOREI SAISHI, voltei a ter lembranças ruins de quando estava grávida e de quando nasceu. Comecei a ter o sentimento de querê-lo de volta, não entendia a falta dele,viver num mundo separado de mim, cheguei a pedir a Deus para me levar para o mesmo lugar que ele vive. Nessa face melhorei com muito Johrei, oração e prática do sonen. Mesmo assim sentia coisas negativas, então uma semana antes do culto para os antepassados em Atami, entendi que esses sentimentos não eram ligados ao meu filho e sim aos outros antepassados e parentes aqui na Terra, sentimento de raiva, mágoa, tristeza e muita revolta desses antepassados e principalmente do meu pai, que já era falecido.
Eu sabia que isso estava acontecendo por ter prometido ao meu filho que o levaria a Atami e rezaria por ele, mas estava pensando apenas nele e deixando de lado todos os outros antepassados, por estar me sentindo assim em sofrimento, resolvi orar para toda a linhagem de antepassados, mas tinha o sentimento de que só estava fazendo isso por pressão deles, por Obrigação.
Passou o culto e eu continuava me sentindo mal, fazia a prática do sonen, melhorava e dias depois o sentimento voltava.
Até que no final de julho deste ano, cheguei na igreja e o ministro Leocárdio fez uma oração junto comigo e depois de receber johrei dele fomos conversar sobre isso. Uma longa conversa. Seguindo suas orientações comecei a agradecer por tudo diariamente, pelas coisas boas e ruins, pois tudo que Deus faz é bom! Deus é Quem realiza tudo em nossa vida!
Alguns dias depois, assumi o compromisso de fazer o sorei-saishi do meu pai e da linhagem dos antepassados, pois vejo que essa é minha missão para com eles.
Fazendo isso, os sentimentos negativos desapareceram. Tudo começou a mudar, nas dedicações, nas aulas que tenho na Igreja e também na leitura dos ensinamentos.
Tudo clareou e ficou mais fácil de compreender. Pois comecei a ter Gratidão em qualquer circunstância.
Hoje olho para trás e percebo que ainda existi um sentimento de egoísmo e apego dentro de mim mas que aos poucos está diminuindo, devido ao sentimento de Gratidão.
Sei que meu filho está vivo no mundo espiritual.
A palavra morte tem um significado diferente. Pra mim, a morte era eu ter depressão, onde morria um pouco todos os dias, onde, com meu apego, matava meus antepassados, MEU Filho ¨também¨ aos poucos.
Com todo o aprendizado que tive a sentimento de Gratidão, hoje consigo assumir com Deus e Meishu-Sama o compromisso de trabalhar na Obra Divina para salvação dos antepassados.
Agradeço sempre todos que me ajudaram e me disponho a ajudar quem a mim chegar.
Agora como membro dedicante do Johrei Center de Fukuroi, faço parte da equipe do servir, auxilio no plantão e dedico nas flores de luz para que muitas outras pessoas também recebam luz.

Muito obrigada a todos.
JAQUELINE WATANABE.

JOHRNAL – CULTO MENSAL DE GRATIDÃO 2007.
JOHREI CENTER EIKOH HAMAMATSU

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