Experiência
de Fé de Pedro Tadashi Kogachi
Bom dia a todos.
Nossa experiência de fé que passo a
relatar começou há mais ou menos 2 meses atrás quando eu sofri um pequeno
acidente na fábrica em que eu estava trabalhando. E, ficando afastado, tive
oportunidade de vir dedicar durante o dia na difusão, buscando Luz e
orientações.
Graças a Deus e ao nosso Messias
Meishu-Sama, me recuperei e com isso consegui entrar no seguro desemprego até
que eu possa encontrar um outro trabalho. Desta forma, eu e minha esposa
estamos nos empenhando nas dedicações como preparação para o Culto Especial aos
Antepassados.
Há duas semanas atrás minha esposa
veio conversar comigo após ler várias vezes os Ensinamentos do Reverendo
Sakamoto - Encontrando um Caminho, e nas
páginas em que ele relata suas experiências com jovens sobre a importância de
criarmos o sentimento de pedir perdão, perdoar e agradecer pelos nossos pais
vivos e para os que já estão no mundo espiritual com verdadeiro sentimento de
amor.
Nesse momento me emocionei muito e
senti forte desejo de também fazer essa mudança dentro de mim em relação ao meu
pai que já está no mundo espiritual e que muitas vezes por mais orações que
fazemos não nos damos conta de pedir perdão.
Viemos até a difusão e fiz uma
gratidão e orei perante o Altar da Luz Divina com esse sentimento de perdoar e
pedir perdão por muitas coisas acontecidas no passado e agradecendo por toda
nossa linhagem. Começamos a fazer várias dedicações dentro e fora da difusão com este sentimento também para a
felicidade das outras pessoas.
À noite minha esposa ligou para o
Brasil e conversando com nossa cunhada, disse para ela sobre a leitura do
Ensinamento e a nossa mudança de sentimento e pediu para ela conversar com meus
irmãos e cunhadas, que também são messiânicos, para fazerem as orações e
dedicações com esse novo sentimento que estamos praticando aqui no Japão.
Naquele mesmo dia todos fizeram as
orações perante o Altar da Luz Divina na casa do meu irmão. Nesse mesmo dia, em
outra ligação que receberam no Brasil de outra cunhada que lhes disse sobre os
conflitos que estavam acontecendo há mais ou menos 1 mês entre eles à respeito
do Butsudan pois meu irmão que está cuidando foi para o mundo espiritual e
minha cunhada agora, após um ano de luto, resolveu mudar de casa e não queria
cuidar mais do Butsudan.
Meu pai ainda em vida, sempre cuidou
pois é uma tradição de Okinawa. Após o seu falecimento, teria que ir para o
filho mais velho que na época já estava aqui no Japão. E é o único na família
que não segue o caminho no nosso Messias Meishu-Sama. Muito menos tinha
respeito em relação ao Butsudan. Sempre implicou muito essa parte e tinha muita
raiva e mágoa do nosso pai por acontecimentos no passado na família. Por isso
ele se desligou e veio para o Japão.
Começamos a dedicar aqui no Japão e
meus irmãos no Brasil com o sentimento para que esse irmão tivesse a permissão
de receber a Luz Divina e enxergar o quanto estava errado em seus sentimentos.
Nesta mesma semana comecei a
purificar com mal-estar súbito, caía minha pressão e ficava gelado, ofegante.
Tinha vômitos e parecia que meu peito iria explodir. Fui levado por duas vezes
ao hospital e fazendo todos os exames não aparecia nada nos resultados. O
médico deu remédios para mal-estar pois disse que não sabia o que eu tinha.
Continuei recebendo Johrei e a dedicar.
Na segunda-feira, o mal-estar começou
logo cedo e vim à difusão. O Ministro não estava mas nossos amigos Willian e
Harada, que estavam dedicando, ministraram-nos Johrei e, relatando tudo o que
estava acontecendo comigo aqui e no Brasil com nossa família, nos foi orientado
a fazermos a Entrega a Deus na difusão, no Centro de Aprimoramento e no Solo
Sagrado de Atami. Junto com ele fizemos a Oração de Entrega perante a Imagem da
Luz Divina com nosso profundo agradecimento pela purificação e pedindo
permissão para que essa Luz também se estendesse aos nossos antepassados.
Depois continuamos a dedicar à tarde na qual o meu mal-estar passou como se eu
não tivesse tido nada desde que acordei, colocando todo nosso sonnen de pedir
perdão, perdoar e agradecendo por tudo e também voltando o pensamento para meu
irmão mais velho para que recebesse toda Luz de nossas dedicações.
Na terça-feira de manhã, ligamos
novamente para o Brasil e qual foi nossa alegria e surpresa ao sabermos que na
segunda-feira de manhã meus irmãos se reuniram para decidir com quem iria ficar
o Butsudan. Ligaram para este meu irmão mais velho que está aqui no Japão,
comunicando o que estava acontecendo entre eles, já que sabiam que ele não
pretendia vir embora tão cedo, e também não tinha sentimento nenhum de respeito
para cuidar do Butsudan, minha cunhada
conversando com ele, disse já saber da sua decisão e que ela iria levar para a
sua casa o Butsudan e a surpresa maior foi ouvir dele calmamente, o que é coisa
rara, que ele irá voltar para o Brasil definitivamente no final de dezembro e
que não precisam se preocupar nem criar
conflitos pois a casa que comprou é onde irá morar, e que levará o Butsudan e
irá aprender a cuidar de toda a nossa linhagem.
Quando ela nos disse tudo isso,
chorei muito e agradeci com muita alegria e felicidade pela grande mudança que
estava acontecendo com este nosso irmão, que já não falava mais com raiva do
nosso pai e sim com respeito, já que ele é o único na família que não segue os
princípios messiânicos.
Entendi profundamente o quanto foi e
é importante nossa mudança de sentimento em pedir perdão, perdoar e entregar
nas mãos de Deus e de nosso Messias Meishu-Sama nossos sofrimentos e alegrias
também. Deus concedeu a Luz aos nossos antepassados para também serem
perdoados, purificados e salvos para dedicarmos juntos na Obra Divina e na felicidade
das outras pessoas mesmo por pequenas dedicações.
Nossa profunda gratidão a Deus e ao
nosso Messias Meishu-Sama e à todos os nossos antepassados por esta graça
recebida.
Na quarta-feira à noite, quando
terminei de escrever esta experiência junto com minha esposa, lemos várias
vezes para sentirmos o quanto foi importante para todos nós a grande mudança de
sentimento. Fomos dormir e na quinta-feira às 8 horas da manhã, tocou o
telefone, atendi e era o tantousha de uma empreiteira que eu havia feito uma
ficha há mais de um ano atrás, perguntando se eu estava parado e se gostaria de
fazer um arubaito. Com muita alegria fui até a fábrica que na verdade, para a
minha surpresa, era a filial da mesma que eu trabalhei por 12 anos. No final do
dia, o Kacho, que gostava muito de mim na matriz, me disse para continuar o
arubaito nesta próxima segunda-feira, que aceitei com muita alegria.
Meu sentimento de gratidão e
felicidade se tornou mais forte ainda pois tenho certeza de que depende de nós
mudarmos nosso sonnen , devolvendo tudo para Deus com gratidão por tudo que ele
nos permite vivenciar.
Muito obrigado.
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