Construir o Paraíso – 2006 – Milagres em África
Colocava Deus em segundo plano
<< Sou o MENDES
DAVID. Dedico como responsável do Ponto de Johrei do Golf 2. Os motivos que
me levaram a conhecer esta Igreja foram: doença, conflito e crise financeira.
Sofri de inflamação de todo o corpo, dores de estômago e gastos de dinheiro sem
controlo; todo o dinheiro só era para bebidas e mulheres. Vivia também sérios
problemas de doenças na família, como do sobrinho que sofria de hemorragia
nasal e da filha com problemas de loucura, durante quinze anos. Depois de
entrar na Igreja Messiânica, tudo tornou o seu verdadeiro caminho.
Foi neste quadro que o irmão Tiago Caliva, na altura assessor
da empresa em que trabalhei, na DINAC – Empresa Distribuidoras da cereja Cuca,
me falou da Igreja Messiânica. Então, no dia seguinte, ele falou comigo sobre a
Igreja Messiânica. Na verdade, eu nem deixei que ele falasse, apenas disse:
<< Meu amigo, tenha calma! >> Levantei-me , abri a arca que tinha
no gabinete, segurei em duas cervejas e entreguei a ele e disse: << Meu
irmão, já não há mais conversa! Vamos beber, que aqui não há mais nada que
falar! >> Ele não bebia, mas eu exigi que bebesse.
De facto, eu não sabia o que ele procurava para mim, mas,
passados dois dias, chamou-me e falou-me sobre a Flor-de-Luz. Eu disse-lhe:
<> Então, no dia
19 de Janeiro de 1999, convidou-me que fôssemos almoçar numa barraca do mercado
do Palanca. Pelo caminho, ele disse-me: <>
Desta forma, levou-me à Casa de Johrei, onde me disse:
<> Eu hesitado, entrei e disse:
<> Ele respondeu: <> Lavei as mãos e entramos. Me dirigiu ao Altar e vi
a foto de Meishu-Sama. Então eu perguntei: <<É aqui o almoço?>> Ele
respondeu: <>
Fizemos a oração, sem eu entender e sentamo-nos, esperando apresentar-me ao
Ministro Jaime Fortuna.
Fui recebido e perguntou-me o que eu sofria. Interroguei:
<< Eu não estou dentro de um hospital, como é que vou esclarecer o que
sinto? >>Com isso, ele disse: << Toda a pessoa que vive, está
doente. Se não é materialmente, é espiritualmente. Fiquei aborrecido.
No sábado lá fui. O Ministro Jaime Fortuna iniciou com a
oração e me lembro que só ouvi três palavras: << Ta ka ma ...>> e
perdi os sentidos e cai, não sabendo mais nada o que se passava a minha volta.
Acabou o Culto e no fim, ao tentar levantar-me, deparo-me com mãos. Cá eu
pensei: <> Mais
um pequeno esforço, recuperei a memória e vi que havia muitas mãos por cima de
mim. Assustei-me, levantei com uma força, sacudi-me e o Ministro Jaime falou
para mim: <>
Eu fiquei nervoso e sai. Pelo caminho, recordei-me que me
tinham dito que a Igreja em que eu estava a frequentar, era de magia. Logo pensei:
<> Regressei aborrecido, o Ministro me
levou no gabinete, ministrou-me Johrei, me orientou, mas eu não queria ouvir
mais nada. Então disse a ele: <>> Cortou o Johrei, me abraçou e eu sai imediatamente.
Cheguei na estrada, para apanhar um carro, para o Golf 2 e
senti medo. Pensei: <> Decidi caminhar a pé, do Golf – Catambor ao Golf 2
(aproximadamente sete quilômetros de distancia). Como estava a guardar esse
segredo à minha esposa, pois que achava que ela nunca ia acreditar na Igreja,
pois ela conhecia-me muito bem, mantive esse segredo guardado.
Durante os cinco dias que eu recebi Johrei, não disse nada a
ela. Mas, depois de ter caído no sábado, criei coragem. Agora eu cai, isso já é
vergonha! Se a minha esposa ouvir dizer que eu cai na Igreja, não sei o que
será de mim! Vou dizer mesmo, pois que se eu morrer à noite, ela sabe que foi
Igreja Messiânica que me matou.>>
Depois do jantar, que me caiu mal, pois que não comi com
aquele amor, contei para a esposa. Mostrei os folhetos que me haviam dado e ela
disse: <>
Eu disse: <>
Então, ela disse: <> Isso passou e
depois informei ao irmão Caliva para que me ajudassem junto da família. No dia
8 de Abril de 2002, depois de tantas graças recebidas das doenças que tínhamos
junto da família, entendi oferecer a minha casa para a salvação da Humanidade.
Na antiga casa, que eu morava com dezesseis pessoas, era uma
casa feita de chapas (parede e tecto) e sem quartos. O que separava filhos de
pais era um cobertor. Depois de nós entrarmos para a Igreja, fui o primeiro a
ser outorgado, à 28 de Fevereiro de 1999. Após a outorga, recebi muitas graças,
relativas à saúde, prosperidade e paz. Em especial, construi uma casa de 12
metros quadrados, aproximadamente. Na sala comum de 8x5metros, sem qualquer
mobiliário, foi onde inicie a ministração de Johrei. Até hoje, me pergunto onde
saiu o dinheiro para essa construção, pois eu vencia apenas o equivalente à
trezentos dólares.
O que vou contar agora, para vermos a distância de onde nós
saímos e onde estamos, se relaciona com o apego, o egoísmo e o meu
arrependimento. Desde 2003, depois de me tornar responsável do núcleo de Johrei
Golf 2, ouvindo as experiências de fé das pessoas que vinham do Brasil e do
Ministro Claudio Cristiano Leal Pinheiro , sobre a beleza e que o Paraíso é
aquilo que existe dentro de nós, eu não acreditava, porque não via nada.
Mas, vinha lutando, pela minha própria força, para conseguir
o que eu desejava, isto é, a peregrinação nos Solos Sagrados. Com esse
interesse de querer pisar os lugares que Meishu-Sama pisou, em vida, misturado
com o meu forte apego aos problemas pessoais, perdi a permissão de viajar. Isto
é, vendi o meu terreno para peregrinar, só para ver a beleza do Solo Sagrado.
Porém, faltou-me preparação espiritual. Pensava eu que, tenho dinheiro, tudo
seria possível. Isto não aconteceu, pois nem sequer eu conseguia fazer o
esforço máximo e o dizimo em condições.
O apego no dinheiro e noutros problemas familiares contribuiu
para a não concretização da viagem, que devia acontecer em 2004. Consegui um
bom aprimoramento com o Ministro João Baptista, que me falou sobre os bens.
Falou da sua experiência de fé, o que ele foi e o que ele hoje é. Mas eu não
acreditava: << Entregar o meu dinheiro e eu morrer de fome? E os
filhos?>> Ele disse: <>
Nesta altura, eu não conseguia dar o meu donativo direito,
nem dízimo. Conseguia um dinheiro, que eu achava pouco e dizia: <> Fazia tudo quando eu pensava.
No mês de outubro de 2004, quando recebi um salário atrasado de 30 mil kwanzas.
Então reflecti: <>
Cheguei com o dinheiro em casa, falei na mulher ela insistiu
que devia fazer o dízimo e eu disse para ela: <> Lá pequei no dinheiro e levei para resolver meus
problemas. Consegui cumprir com o que tinha planejado e não liguei à Deus. Na verdade, meti Deus em segundo plano.
Disso nasceu uma grande purificação. Na empresa onde saiu os
trinta mil kwanzas, nunca mais saiu um tostão sequer. Eu fiquei aborrecido.
Usando ate a força pessoal, culpando o dono da empresa com uma barreira para a
minha vida
Graças as ricas orientações e directrizes do Reverendo
Francisco Jésus Fernandes, para os meses de Julho até Agosto, que considero um
grande quadro a minha vida, consegui conhecer algo, consegui despertar.
Eu chorava tanto, porque a unidade não prosperava. Os outros
subiam para o Ponto de Johrei e eu sempre um Lar de Luz; formei cinquenta
pessoas, mas ninguém fazia caso de mim. E eu me perguntei: <>
Então, o Ministro Faria me orientou a mudar o sentimento. Mas
eu não conseguia ver onde mudar. <> O ministro disse: <
No dia 7 de Junho, entronizou-se a Imagem Canon no Lar de
Luz. Depois da entronização, na marcha de johrei de quarta-feira, me
comunicaram que a minha unidade já não era Lar de Luz; tinha ascendido para o
Ponto de Johrei. Orientaram que o essencial no momento é peregrinar. Eu
perguntei: <>
Quando me falaram do valor da viagem, eu: <> Então o Ministro Faria me orientou
que além de lutar pela minha viagem para o Solo Sagrado de Guarapiranga, o
essencial era o donativo de construção.
E eu: <esforço para a construção da Sede Central
?>>
Pensei: <> Achei que a minha Tininha ia me orientar de uma forma
melhor e mais aceitável para mim. A Ministra perguntou-me como estava a unidade
e eu disse que tudo estava bem graças à Deus. Sentei-me e fui recebendo Johrei.
<> Estou a fazer isso , aquilo, mas
o meu sonen é peregrinar o Solo Sagrado do Brasil este ano.
Lá a Ministra: <> Cá comigo: <> Eu disse: <>
Ai vi que já nada dava. Reflecti que nada mais valia e
abandonei as ideias. No decorrer dos três meses de profunda limpeza, decidi
fazer o esforço máximo de todo o meu salário.
Depois fiz o donativo especial de construção da Sede Central
da África. Na empresa onde fiz o escândalo de gastar o dízimo de Meishu-Sama,
completei 30 meses sem salário. Então, depois de fazer esses esforços ( o
esforço máximo e o donativo de construção de Sede Central da África), no dia 3
de Outubro, quando pesnava no que fazer, fui chamado na antiga empresa, onde
abandonara.
Rumei para lá e me deu um cheque com o valor de 30 meses em
atraso. Aqui, na verdade, chorei, chorei. Então disse: <> Com isso, reflecti que Meishu-Sama é mesmo muito bom. O egoísmo
é que nos leva ao mal. Levei o dinheiro em casa, sentei-me com a esposa e
expliquei-lhe o que fazer. Primeiro, tirar o dízimo acumulado.
Concretizamos tudo e comecei a lutar em me organizar
espiritualmente. Organizei a Nave e os braços directos começaram a dedicar de
verdade, cada um assumiu a sua responsabilidade e passei a sentir-me muito
aliviado e tudo parecia que eu já estava no Solo Sagrado de Guarapiranga.
Com esse esforço, já formei até hoje 104 membros, quatro
casas de membros e peregrinei pó Solo Sagrado do Brasil,tão esperada há dois
anos. Tenho agora 166 frequentadores internos, 87 externos, recuperei 15
membros afastados, com dezessete frequentadores – um deles já confirmou o seu
donativo para o outorga.
Como gratidão, ofereço a minha vida para a Obra Divina, para
melhor cumprir a minha missão e salvar todos aqueles que eu enviei para o Inferno
e participar da construção do Paraíso Terrestre.
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