quinta-feira, 13 de setembro de 2012


 

 

Construir o Paraíso – 2006 – Milagres em  África

 

Colocava Deus em segundo plano

<< Sou o MENDES DAVID. Dedico como responsável do Ponto de Johrei do Golf 2. Os motivos que me levaram a conhecer esta Igreja foram: doença, conflito e crise financeira. Sofri de inflamação de todo o corpo, dores de estômago e gastos de dinheiro sem controlo; todo o dinheiro só era para bebidas e mulheres. Vivia também sérios problemas de doenças na família, como do sobrinho que sofria de hemorragia nasal e da filha com problemas de loucura, durante quinze anos. Depois de entrar na Igreja Messiânica, tudo tornou o seu verdadeiro caminho.

Foi neste quadro que o irmão Tiago Caliva, na altura assessor da empresa em que trabalhei, na DINAC – Empresa Distribuidoras da cereja Cuca, me falou da Igreja Messiânica. Então, no dia seguinte, ele falou comigo sobre a Igreja Messiânica. Na verdade, eu nem deixei que ele falasse, apenas disse: << Meu amigo, tenha calma! >> Levantei-me , abri a arca que tinha no gabinete, segurei em duas cervejas e entreguei a ele e disse: << Meu irmão, já não há mais conversa! Vamos beber, que aqui não há mais nada que falar! >> Ele não bebia, mas eu exigi que bebesse.

De facto, eu não sabia o que ele procurava para mim, mas, passados dois dias, chamou-me e falou-me sobre a Flor-de-Luz. Eu disse-lhe: <> Então, no dia 19 de Janeiro de 1999, convidou-me que fôssemos almoçar numa barraca do mercado do Palanca. Pelo caminho, ele disse-me: <>

Desta forma, levou-me à Casa de Johrei, onde me disse: <> Eu hesitado, entrei e disse: <> Ele respondeu: <> Lavei as mãos e entramos. Me dirigiu ao Altar e vi a foto de Meishu-Sama. Então eu perguntei: <<É aqui o almoço?>> Ele respondeu: <> Fizemos a oração, sem eu entender e sentamo-nos, esperando apresentar-me ao Ministro Jaime Fortuna.

Fui recebido e perguntou-me o que eu sofria. Interroguei: << Eu não estou dentro de um hospital, como é que vou esclarecer o que sinto? >>Com isso, ele disse: << Toda a pessoa que vive, está doente. Se não é materialmente, é espiritualmente. Fiquei aborrecido.

 

No sábado lá fui. O Ministro Jaime Fortuna iniciou com a oração e me lembro que só ouvi três palavras: << Ta ka ma ...>> e perdi os sentidos e cai, não sabendo mais nada o que se passava a minha volta. Acabou o Culto e no fim, ao tentar levantar-me, deparo-me com mãos. Cá eu pensei: <> Mais um pequeno esforço, recuperei a memória e vi que havia muitas mãos por cima de mim. Assustei-me, levantei com uma força, sacudi-me e o Ministro Jaime falou para mim: <>

Eu fiquei nervoso e sai. Pelo caminho, recordei-me que me tinham dito que a Igreja em que eu estava a frequentar, era de magia. Logo pensei: <> Regressei aborrecido, o Ministro me levou no gabinete, ministrou-me Johrei, me orientou, mas eu não queria ouvir mais nada. Então disse a ele: <>> Cortou o Johrei, me abraçou e eu sai imediatamente.

Cheguei na estrada, para apanhar um carro, para o Golf 2 e senti medo. Pensei: <> Decidi caminhar a pé, do Golf – Catambor ao Golf 2 (aproximadamente sete quilômetros de distancia). Como estava a guardar esse segredo à minha esposa, pois que achava que ela nunca ia acreditar na Igreja, pois ela conhecia-me muito bem, mantive esse segredo guardado.

Durante os cinco dias que eu recebi Johrei, não disse nada a ela. Mas, depois de ter caído no sábado, criei coragem. Agora eu cai, isso já é vergonha! Se a minha esposa ouvir dizer que eu cai na Igreja, não sei o que será de mim! Vou dizer mesmo, pois que se eu morrer à noite, ela sabe que foi Igreja Messiânica  que me matou.>>

Depois do jantar, que me caiu mal, pois que não comi com aquele amor, contei para a esposa. Mostrei os folhetos que me haviam dado e ela disse: <>

Eu disse: <> Então, ela disse: <> Isso passou e depois informei ao irmão Caliva para que me ajudassem junto da família. No dia 8 de Abril de 2002, depois de tantas graças recebidas das doenças que tínhamos junto da família, entendi oferecer a minha casa para a salvação da Humanidade.

Na antiga casa, que eu morava com dezesseis pessoas, era uma casa feita de chapas (parede e tecto) e sem quartos. O que separava filhos de pais era um cobertor. Depois de nós entrarmos para a Igreja, fui o primeiro a ser outorgado, à 28 de Fevereiro de 1999. Após a outorga, recebi muitas graças, relativas à saúde, prosperidade e paz. Em especial, construi uma casa de 12 metros quadrados, aproximadamente. Na sala comum de 8x5metros, sem qualquer mobiliário, foi onde inicie a ministração de Johrei. Até hoje, me pergunto onde saiu o dinheiro para essa construção, pois eu vencia apenas o equivalente à trezentos dólares.

O que vou contar agora, para vermos a distância de onde nós saímos e onde estamos, se relaciona com o apego, o egoísmo e o meu arrependimento. Desde 2003, depois de me tornar responsável do núcleo de Johrei Golf 2, ouvindo as experiências de fé das pessoas que vinham do Brasil e do Ministro Claudio Cristiano Leal Pinheiro , sobre a beleza e que o Paraíso é aquilo que existe dentro de nós, eu não acreditava, porque não via nada.

Mas, vinha lutando, pela minha própria força, para conseguir o que eu desejava, isto é, a peregrinação nos Solos Sagrados. Com esse interesse de querer pisar os lugares que Meishu-Sama pisou, em vida, misturado com o meu forte apego aos problemas pessoais, perdi a permissão de viajar. Isto é, vendi o meu terreno para peregrinar, só para ver a beleza do Solo Sagrado. Porém, faltou-me preparação espiritual. Pensava eu que, tenho dinheiro, tudo seria possível. Isto não aconteceu, pois nem sequer eu conseguia fazer o esforço máximo e o dizimo em condições.

O apego no dinheiro e noutros problemas familiares contribuiu para a não concretização da viagem, que devia acontecer em 2004. Consegui um bom aprimoramento com o Ministro João Baptista, que me falou sobre os bens. Falou da sua experiência de fé, o que ele foi e o que ele hoje é. Mas eu não acreditava: << Entregar o meu dinheiro e eu morrer de fome? E os filhos?>> Ele disse: <>

Nesta altura, eu não conseguia dar o meu donativo direito, nem dízimo. Conseguia um dinheiro, que eu achava pouco e dizia: <> Fazia tudo quando eu pensava. No mês de outubro de 2004, quando recebi um salário atrasado de 30 mil kwanzas. Então reflecti: <>

Cheguei com o dinheiro em casa, falei na mulher ela insistiu que devia fazer o dízimo e eu disse para ela: <> Lá pequei no dinheiro e levei para resolver meus problemas. Consegui cumprir com o que tinha planejado e não liguei à Deus.  Na verdade, meti Deus em segundo plano.

Disso nasceu uma grande purificação. Na empresa onde saiu os trinta mil kwanzas, nunca mais saiu um tostão sequer. Eu fiquei aborrecido. Usando ate a força pessoal, culpando o dono da empresa com uma barreira para a minha vida

Graças as ricas orientações e directrizes do Reverendo Francisco Jésus Fernandes, para os meses de Julho até Agosto, que considero um grande quadro a minha vida, consegui conhecer algo, consegui despertar.

Eu chorava tanto, porque a unidade não prosperava. Os outros subiam para o Ponto de Johrei e eu sempre um Lar de Luz; formei cinquenta pessoas, mas ninguém fazia caso de mim. E eu me perguntei: <>

Então, o Ministro Faria me orientou a mudar o sentimento. Mas eu não conseguia ver onde mudar. <> O ministro disse: <

No dia 7 de Junho, entronizou-se a Imagem Canon no Lar de Luz. Depois da entronização, na marcha de johrei de quarta-feira, me comunicaram que a minha unidade já não era Lar de Luz; tinha ascendido para o Ponto de Johrei. Orientaram que o essencial no momento é peregrinar. Eu perguntei: <>

Quando me falaram do valor da viagem, eu: <> Então o Ministro Faria me orientou que além de lutar pela minha viagem para o Solo Sagrado de Guarapiranga, o essencial era o donativo de construção. E eu: <esforço para a construção da Sede Central
?>>
Pensei: <> Achei que a minha Tininha ia me orientar de uma forma melhor e mais aceitável para mim. A Ministra perguntou-me como estava a unidade e eu disse que tudo estava bem graças à Deus. Sentei-me e fui recebendo Johrei. <> Estou a fazer isso , aquilo, mas o meu sonen é peregrinar o Solo Sagrado do Brasil este ano.

Lá a Ministra: <> Cá comigo: <> Eu disse: <>

Ai vi que já nada dava. Reflecti que nada mais valia e abandonei as ideias. No decorrer dos três meses de profunda limpeza, decidi fazer o esforço máximo de todo o meu salário.

Depois fiz o donativo especial de construção da Sede Central da África. Na empresa onde fiz o escândalo de gastar o dízimo de Meishu-Sama, completei 30 meses sem salário. Então, depois de fazer esses esforços ( o esforço máximo e o donativo de construção de Sede Central da África), no dia 3 de Outubro, quando pesnava no que fazer, fui chamado na antiga empresa, onde abandonara.

Rumei para lá e me deu um cheque com o valor de 30 meses em atraso. Aqui, na verdade, chorei, chorei. Então disse: <> Com isso, reflecti que Meishu-Sama é mesmo muito bom. O egoísmo é que nos leva ao mal. Levei o dinheiro em casa, sentei-me com a esposa e expliquei-lhe o que fazer. Primeiro, tirar o dízimo acumulado.

Concretizamos tudo e comecei a lutar em me organizar espiritualmente. Organizei a Nave e os braços directos começaram a dedicar de verdade, cada um assumiu a sua responsabilidade e passei a sentir-me muito aliviado e tudo parecia que eu já estava no Solo Sagrado de Guarapiranga.

Com esse esforço, já formei até hoje 104 membros, quatro casas de membros e peregrinei pó Solo Sagrado do Brasil,tão esperada há dois anos. Tenho agora 166 frequentadores internos, 87 externos, recuperei 15 membros afastados, com dezessete frequentadores – um deles já confirmou o seu donativo para o outorga.

Como gratidão, ofereço a minha vida para a Obra Divina, para melhor cumprir a minha missão e salvar todos aqueles que eu enviei para o Inferno e participar da construção do Paraíso Terrestre.

 

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