segunda-feira, 5 de julho de 2010

Culto Mensal de Agradecimento - julho/2010 - Maria J. A. V.

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Bom-dia a todos!

Meu nome é Maria José Almeida Vanderlei, do Johrei Center São Miguel Paulista, São Paulo Capital.
Sou casada e tenho dois filhos. Após o nascimento do meu primeiro filho, 18 anos atrás, tive depressão pós-parto, que evoluiu para síndrome do pânico, persistindo na minha vida até o início deste ano.
Durante esses 18 anos, ocorreram vários episódios de agravamento das crises, como batimentos acelerados do coração, zumbido no ouvido, sensação de que ia morrer, suor frio e falta de ar.
Esses sintomas eram inexplicáveis, mas eu tinha sensações horríveis de vazio que pioravam quando as pessoas ao meu redor não acreditavam no que eu sentia, fazendo comentários irônicos sobre minha situação. Ficava desesperada, corria pela rua a esmo, achava que estava ficando maluca. Depois, vinha a crise de choro intenso.
Em razão disso, não saía de casa nem mesmo para realizar aquilo que é normal nas pessoas em geral, como ir ao supermercado ou ao shopping. Era como se vivesse encarcerada em minha própria casa.
Pela minha cabeça, só fluíam coisas ruins e não conseguia acompanhar os estudos de meus filhos e muito menos comparecer às reuniões de pais e mestres na escola. Não sabia definir o que se passava comigo. Ademais, já estava ficando hipocondríaca.
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Quando tinha consultas marcadas com o médico, eu sempre precisava do apoio do meu marido para me levar e me acompanhar em tudo. Preciso dizer aqui que, durante esse período, procurei tratamento psiquiátrico e tomei medicamentos específicos, mas sem qualquer resultado.
No final de fevereiro deste ano, quando estava andando com meu marido, uma senhora na porta do Johrei Center me ofereceu uma oração, afirmando que esta faria muito bem para os problemas de doença, pobreza e conflito. Ela me convidou a entrar, dizendo que seriam só cinco minutos.
Resolvi aceitar seu convite, mas fiquei preocupada com meu esposo, que é de outra religião e me esperaria na rua. Foi minha primeira experiência com o Johrei. Após recebê-lo, percebi algo nunca antes experimentado. Veio uma sensação de paz, como se todo aquele sofrimento de 18 anos tivesse desaparecido! Como foi tudo repentino, fiquei apreensiva e questionava: ”Será que algo tão rápido pode ter o poder de operar tamanha mudança interior?”. Voltei para casa e fui logo pesquisar na internet a respeito desse Johrei que mexeu tanto comigo.
Nessa noite, consegui dormir muito bem e, surpreendentemente, na manhã seguinte, acordei muito feliz. Logo elevei meu pensamento para aqueles cinco minutos que vivenciara e que me fizeram bem. Nasceu, portanto, dentro de mim uma coragem inexplicável. Resolvi, então, ir ao ginecologista sozinha, para uma consulta de rotina, pois há um ano e meio fora diagnosticado um nódulo no útero por meio do ultrassom. Imaginem: depois de 18 anos, saí sozinha de casa! Que milagre de Meishu-Sama!
Cheguei sem problemas ao hospital. No final da consulta, o ginecologista solicitou uma nova ultrassonografia, que ficou marcada para o dia 15 de março.
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Na volta, passei no Johrei Center e, sem pressa, recebi mais uma “oração” e pude relatar à missionária a felicidade que estava sentindo. Imediatamente, ela me convidou para conhecer melhor quem era o “japonês da foto” e o que significavam as letras da Imagem no Altar. Continuei frequentando o Johrei Center, recebendo Johrei até o dia da ultrassonografia.
No dia do exame, estava meio nervosa. Contudo, fui ao hospital sozinha, sempre me lembrando da imagem do altar e da foto de Meishu-Sama. Hoje, consigo pronunciar “Meishu-Sama”; na época, eu só o chamava de “japonês da foto”.
Durante o trajeto até o hospital, fui pedindo a Deus para interceder junto a Meishu-Sama para que eu pudesse me livrar daquele nódulo no útero.
Durante a ultrassonografia, eu estava muito nervosa, pensando: o que será que o médico vai dizer? Foi então que ele me informou: “Seu útero está normal!” Na hora, eu não consegui acreditar e insisti: “Mas, doutor, no último exame, constava um nódulo!” O médico observou novamente e concluiu: “Não estou vendo nada!”
Foi aí que me lembrei das preces que fizera a caminho do hospital e tive a confirmação de que era mais um milagre do “japonês da foto”.
Imediatamente me dirigi ao Johrei Center para relatar o ocorrido e fui apresentada ao responsável, que esclareceu tudo o que aconteceu comigo. Durante essa conversa, lembrei que minha mãe também tivera a síndrome do pânico e depressão, e falecera sem se curar. Meu pai já sofreu muito disso e minha irmã padece da mesma doença. Nesse momento, perguntei ao responsável
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do Johrei Center: “O que eu preciso fazer para transmitir essa oração às pessoas?”
Ele então me pediu para participar das aulas de iniciação, a fim de me preparar para servir a Deus na salvação do maior número de pessoas. Porém, inicialmente, minha primeira tarefa foi observar o que meus familiares achavam de uma pessoa que, depois de passar 18 anos sem sair de casa, de repente, foi ao médico, sozinha, e passou a tarde inteira fora de casa.
Retornando ao meu lar, encontrei meus familiares preocupados comigo, pois eu havia demorado para voltar. Dei um forte abraço em meu esposo e disse que estava muito feliz. Meus parentes, percebendo que eu mudara, ficaram curiosos e pediram para encaminhá-los ao Johrei Center. Assim, tive a permissão de levar duas irmãs e dois cunhados para receber Johrei.
Consciente da missão, esforcei-me e tive a permissão de receber o Ohikari no dia 28 de março deste ano, para ser mais útil a Deus.
Quero agradecer a todas as pessoas do Johrei Center que, nesses poucos dias, me acolheram e me ensinaram o caminho da felicidade.
Hoje, estou muito feliz e emocionada por ter a grande permissão de, diante deste sagrado altar, relatar minha experiência a todos os senhores e, junto com Deus, Meishu-Sama e meus antepassados, assumir o compromisso de fazer muitas pessoas felizes e úteis, contribuindo para a construção de um mundo melhor.

Muito obrigada.

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