segunda-feira, 5 de julho de 2010

Culto Mensal de Agradecimento - abril/2010 - Cristina de S. J. L.

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Bom dia a todos!

Meu nome é Cristina de Souza Jorge Leite, sou do Johrei Center Guanabara, Campinas, interior de São Paulo.
Conheci a Igreja Messiânica Mundial por intermédio de um amigo. Tornei-me membro em 2002. Contudo, nessa época, ainda não entendia direito o motivo e o modo como as dedicações poderiam me ajudar.
Apesar de ter passado por várias purificações, principalmente com relação à saúde, pois tinha depressão e síndrome do pânico, minha maior dificuldade era o relacionamento com meu namorado João, com quem eu morava há três anos.
Ele já era messiânico, porém as brigas eram constantes, acompanhadas de gritos, de palavras de baixo calão, e até mesmo, de agressão física. Nosso convívio sempre fora difícil e inconstante.
Os conflitos eram amenizados, mas não eram de fato resolvidos. Meu companheiro e eu passávamos dias sem nos falar para não gerar mais desavenças. Separamo-nos por três vezes e sempre reatávamos.
Em 2005, tivemos uma filha que passou por várias purificações de doença. Nessas horas, eu e o João uníamos nossas forças e fé, e conseguíamos superar todas as purificações apenas com Johrei e oração, criando um ambiente de harmonia. Era como se as purificações viessem para nos unir.
Porém, após cada purificação passar, parecia que o encanto desaparecia, e os conflitos sempre retornavam ao nosso lar.
Em fevereiro de 2009, engravidei novamente. Contudo sofri um aborto espontâneo e, mais uma vez, estávamos à beira de uma separação. Foi quando o ministro, após ouvir minhas lamentações por horas, me disse:
- Você realmente tem obediência em relação às dedicações, porém não consegue praticá-las colocando amor! Precisa expandir seu amor, precisa aprender a fazer isso.
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Essas palavras nunca saíram de minha cabeça. Por outro lado, eu não sabia de fato o que aquilo queria dizer, pois achava que já fazia muito por nós dois e já dedicava tanto! O ministro me dizia isso embasado na orientação do Quarto Líder Espiritual, Kyoshu-Sama, sobre as práticas altruístas.
João também recebeu orientação do ministro sobre a prática do amor altruísta e começou a fazer meu chá todos os dias, embora eu achasse isso muito bom, pensava:
“Ele não faz mais do que a obrigação, pois eu trabalho muito mais do que ele e ainda cuido da casa e da nossa filha... Tenho jornada dupla, ele tem mesmo é que me agradar!”
Eu gostava de receber o chá todos os dias, porém nem agradecia. Até que um dia, lendo as experiências de fé sobre práticas altruístas da revista Izunome no fim do ano passado, fiquei muito emocionada e decidi mudar: só não sabia o quê exatamente.
Contei ao meu companheiro que iria aproveitar o pedido de nossa empregada doméstica de ir embora por motivos pessoais e assumir todas as tarefas domésticas diariamente.
Mudei meus horários, diminuí minha jornada de trabalho e mudei nossa filha de período escolar para poder ficar mais tempo com ela.
Sempre acreditei que era boa dona de casa. Afinal, sempre que possível, cozinhava para a família e deixava tudo arrumado.
Entretanto, aos poucos, percebi que era meu sentimento que deveria mudar, meu amor deveria realmente se expandir. Eu não podia mais encarar os afazeres domésticos como um fardo, uma obrigação, uma perda de tempo, mas vê-los como uma oportunidade para harmonizar meu lar e minha família.
E lá fui eu, orientada para, enquanto limpava a casa, agradecer a purificação de conflito e fazer, diariamente, a prática do sonen de encaminhamento dos nossos antepassados ao Messias Meishu-Sama a fim de que fossem purificados e salvos, e que meu companheiro e nossa filha se sentissem felizes no nosso lar.
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Mesmo muito cansada do trabalho, comecei a cozinhar diariamente, a lavar e passar a roupa e não lamuriar. Sentia-me bem e estava feliz. Às vezes, até chorava emocionada, agradecida.
Percebi que João começou a me ajudar mais como, por exemplo, a dobrar carinhosamente toda a roupa lavada por mim, a guardar toda a louça da pia, a levar todos os dias nossa filha pra escola, pois antes brigávamos para definir quem a levaria porque queríamos ficar descansando um pouco mais antes de ir ao trabalho.
Ele também passou a ministrar Johrei todos os dias em mim, pois normalmente eu é que ministrava nele e ele sempre dormia me deixando chateada.
Com a constância das práticas altruístas e com a mudança de sentimentos, parei de vez com as cobranças que fazia e ele foi também se modificando.
Com 11 anos de casamento não formalizado e conflito diário, além de vir de uma família em que meus pais não eram casados oficialmente, nunca tive vontade de adotar o sobrenome de meu companheiro.
Dois meses atrás, João me pediu em casamento, e foi aí que percebi que eu tinha realmente mudado meu sentimento, pois aceitei na hora seu pedido de formalizar nossa relação no civil e no religioso e me senti honrada em acrescentar seu sobrenome. Não só honrada, mas também muito feliz e realizada. A cerimônia será no próximo mês de maio, mês das noivas.
Acredito que todas essas mudanças geraram a permissão de, no próximo mês de junho, entronizarmos o altar do lar em nossa casa.
Finalmente, o paraíso se estabeleceu em minha família e em meu coração. Uma felicidade completa embasada na saúde, prosperidade e harmonia nunca experimentada antes por mim.
Hoje estou realmente emocionada por estar neste Altar do Solo Sagrado e poder dizer a todos que, graças ao Messias Meishu-Sama, aos seus ensinamentos da verdade e às orientações recebidas sobre a prática do sonen que se completa com as pequenas ações altruístas, é possível sim, ser
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muito feliz e mudar o destino de nossas vidas e da humanidade.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu Sama, aos meus antepassados, aos meus orientadores e ao meu futuro marido por sua paciência e amor.

Muito obrigada.

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