sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Culto Mensal de Agradecimento - outubro/2010 - Sidnéia R. B.

Bom dia a todos!

Meu nome é Sidnéa Regiane Bortolozo, do Johrei Center Guanabara, da cidade de Campinas, interior de São Paulo.

Eu me tornei messiânica por intermédio do Coral Mokiti Okada no ano de 2006 e meu filho, que também participava do Coral, recebeu o Ohikari no ano seguinte.

Desde que fui outorgada, sempre tive o pensamento fixo de que eu não tinha capacidade de falar sobre a Igreja para ninguém; de que não dispunha de conhecimento suficiente para transmitir os Ensinamentos a alguém; vivia repetindo para mim mesma, que minha missão não era a expansão da Obra Divina.

De fato, eu tinha dificuldades em apresentar a Igreja Messiânica para as pessoas; lia poucos ensinamentos e não conseguia ministrar muito Johrei. Enfim, nesses pontos, eu não me sentia uma boa messiânica.

Mas por outro lado, sempre dediquei com muito empenho e com muito amor no Coral, e sei que transmitia esse amor para as pessoas que tinham contato comigo. Achava que isso era a minha missão na Obra Divina, e por isso não me empenhava no encaminhamento de outras pessoas.

Porém, no início deste ano, quando estava recebendo Johrei com o Ministro Responsável do meu Johrei Center, pensei muito em minha mãe.

Mesmo ela morando junto comigo, pois meu pai é falecido há mais de trinta anos, dentro da minha cabeça, eu via o fato dela receber o Ohikari como algo impossível.
Ao término do Johrei, fui orientada pelo ministro a mudar o meu Sonen e procurar colocar a vontade de Meishu-Sama à frente da minha vontade.

E a convite do ministro, passei também a fazer parte do grupo de expansão, e acabei indicando o nome da minha mãe para receber o Ohikari, mesmo sem ter confiança suficiente de que conseguiria alcançar esse objetivo.

Assim, a partir daquele dia, comecei a ministrar Johrei diariamente nela. Por um lado, sentia-me muito feliz com esse desafio, principalmente por se tratar de minha mãe. Mas por outro lado, não sabia como iria despertá-la e, mais uma vez pedi a Deus, ao Messias Meishu-Sama e ao mundo espiritual que me orientassem.

Além de ministrar-lhe Johrei todos os dias, comecei a fazer a prática do Sonen de encaminhamento dos antepassados, e assim, passei a me sentir mais confiante. Lembrei-me da orientação recebida de que não devemos “atrapalhar” a Obra Divina. Precisamos deixar Deus e Meishu-Sama atuar, sem se tornar um empecilho às pessoas que querem ser salvas.

Assim, tomei a firme decisão de deixar de lado todo aquele meu ego, meu pré-conceito, e fui perguntar à minha mãe se ela tinha o desejo de receber o Ohikari.

Foi quando ela me respondeu: “É claro que eu quero! Eu não sabia que eu poderia receber!”. Isso me deixou muito constrangida.

Percebi que a minha visão egoísta e limitada é que estava atrapalhando minha mãe de receber o Ohikari, impedindo-a de ministrar Johrei e de ser útil à Obra Divina. Senti-me muito envergonhada quando dei-me conta que estava atrapalhando o Messias Meishu-Sama e colocando o meu “GA” em primeiro lugar.

E no dia 27 de março, minha mãe finalmente recebeu o Ohikari! Nesse dia da outorga ela estava muito feliz que parecia até uma menininha recebendo seu primeiro diploma.

Que gracinha!

Eu, então... estava triplamente feliz! Minha mãe estava recebendo o Ohikari, eu sentia a forte presença do espírito de meu pai, como que aprovando esse momento, e ainda, a outorga da minha mãe era uma prova viva de que eu havia conseguido me livrar daquele sentimento egoísta, deixando Meishu-Sama atuar livremente dentro de mim.

Dias depois, no primeiro Culto Mensal que minha mãe participou como membro, sua felicidade era nítida em seu rosto! Mas fui eu quem recebeu o maior presente nesse dia. Durante a sua palestra, o Ministro nos orientou a fazer uma prática de amor altruísta, que era cada um elogiar a pessoa que estava ao lado. Nesse momento, minha mãe virou-se para mim e disse: “VOCÊ É A LUZ DA MINHA VIDA! EU TE AMO!”

Retrucando, ainda falei: “Sou talvez uma lamparina na sua vida!”
Ela me interrompeu e reafirmou: “NÃO! VOCÊ É A LUZ DA MINHA VIDA! EU TE AMO!”
Neste momento, tomada por forte emoção, meu coração sentia que minha mãe estava ali representando milhares de antepassados que também foram salvos juntamente com ela.

Agora sei que a “luz da minha vida” a que ela se referia, não era “eu”, mas sim a partícula divina que habita em todos nós, e que, se cada um de nós nos comprometermos a despertar esta luz que está adormecida dentro de milhares de pessoas, estaremos fazendo a nossa parte na concretização do Paraíso Terrestre.
Assim, hoje reconheço a importância da minha relação com os meus antepassados, e por isso quero continuar servindo como instrumento de Meishu-Sama, sendo útil à Obra Divina, para eles continuarem a receber a Luz do Messias.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama, aos meus antepassados e aos meus orientadores pela permissão de continuar a ser útil à Obra Divina, comprometendo-me empenhar cada vez mais na difusão, divulgando a fé messiânica ao maior número de pessoas, oferecendo e ministrando Johrei, e, principalmente, com a convicção de que Meishu-Sama é nosso Messias Salvador.

Muito obrigada!

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