sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Exp de fé - dezembro/2010 - {Alda C.O. M. T.} -Culto Mensal de Agradecimento

Experiência de Fé

Bom-dia!

Meu nome é Alda Cecília de Oliveira Martins Takassaki, sou do Johrei Center Paranaguá, no estado do Paraná.

Sou messiânica há mais de 22 anos e, atualmente, dedico como assistente de ministro no Johrei Center Paranaguá e como responsável do Núcleo de Johrei na cidade de Morretes.

Hoje, gostaria de contar aos senhores meu encontro com Meishu-Sama e a realização de um grande sonho.

Ao entrar na escola aos sete anos de idade, sofri mudanças de comportamento: tornei-me chorona, medrosa, esbarrava nos colegas, tropeçava nas carteiras e copiava, com muita dificuldade, as tarefas no quadro.

Dois anos mais tarde, a professora pediu à minha mãe que me levasse com urgência ao oftalmologista, pois ela observou que, a cada dia, eu enxergava menos. Assim, em busca de retardar a evolução da doença, meus pais recorreram a todo tipo de tratamento: remédios, benzimentos, cirurgias espirituais. Foram momentos de angústia, de dor e de medo, uma vez que não sabíamos do que se tratava. Os médicos não identificavam a causa e não sabiam como tratar os efeitos.

Após 10 anos de luta, aos 17 anos, foi diagnosticada com perda de 96% da visão. Tratava-se de uma doença congênita, degenerativa, progressiva e irreversível muito rara chamada Síndrome de Stargardt, que destrói todas as células da retina, causando a cegueira total.

Perdendo a visão, ano após ano, eu não me conformava, não queria ficar cega. Tinha sonhos a concretizar: queria fazer faculdade, dirigir carro, andar de moto, viajar, casar... E, então, no último laudo, o médico disse que, em três meses, eu ficaria cega, pois só me restavam 4% da visão periférica, já que o centro da retina estava morto e cicatrizado.

Eu já estava no último ano do magistério e, naquele dia, quando o doutor me desenganou, fiquei desesperada, indignada, sem saber o que fazer. Tinha prova de português e não conseguia parar de chorar.

Foi quando uma colega de sala que era messiânica, me acalmou e me convidou para receber Johrei. Ela disse que tudo o que eu estava passando era um processo purificador e que, um dia, eu iria entender, mas, que agora, eu precisava ir à casa de Johrei para receber essa energia.

No começo, relutei. Em casa, contei o ocorrido à minha mãe, que me incentivou, dizendo: “Já que a medicina nada pode fazer, Deus está abrindo outra porta. Não perca a esperança jamais”.

Talvez essa fosse minha única e última chance. Em 28 de novembro de 1987, comecei a frequentar a Casa de Johrei Santo Antonio de Jesus, no recôncavo baiano onde morávamos, e a responsável dessa casa de Johrei me deu a tarefa de receber, durante três meses, 10 Johrei por dia.

Segui obedientemente a orientação e, aos sábados e domingos, ia à casa dos membros pedir Johrei, pois a Igreja não abria nos finais de semana e eu precisava receber meus 10 Johrei.

Após 30 dias, estava mais animada e recebi outra tarefa: agradecer os 4% de visão e parar de lamentar os 96% perdidos. Com essa postura, encaminhei meus pais. Eles recebiam diariamente um ou dois Johrei, e eu mantinha meu espírito de busca.
Comecei a me envolver na Obra achando que, por trás de meu sofrimento, Deus estava me reservando uma grande surpresa. Eu pedia para os dedicantes lerem os jornais messiânicos para mim. Em casa, minha mãe e minha irmã também liam os Ensinamentos, que eu pedia emprestados dos membros.

Após 90 dias de recebimento de Johrei, eu me sentia leve, esperançosa e queria ser útil, aprender a servir. Voltei ao oftalmologista, que ficou surpreso ao me ver, uma vez que eu não estava cega! Ele não sabia explicar o porquê. Ali, tive a convicção de que Deus e Meishu-Sama me haviam salvado por meio do Johrei. Expliquei o Johrei ao médico, que me disse: “Continue indo em direção a essa Luz! Também acredito em milagre!”

Ao retornar a casa, eu e minha mãe reconhecemos o tamanho da graça: eu tinha 4% de visão, 100% de audição, 100% de paladar, 100% de olfato, 100% de tato e 100% de memória, e todos eles poderiam servir na Obra de Meishu-Sama.

Então, tomei a decisão mais importante da minha vida e, em 27 de março de 1988, recebi o Ohikari. No mês seguinte, foi a vez de meus pais e irmãos. Nessa época, eu já entendi que não precisava ser perfeito para participar dessa grandiosa Obra.
Hoje, passados 22 anos, Meishu-Sama continua mantendo os 4% de visão e eu não me canso de agradecer já que, mesmo com a visão limitada, ele me aceitou em sua Obra e vem me utilizando todos os dias da minha vida como seu fiel instrumento.

Como gratidão eterna a Meishu-Sama, em 20 anos de vida missionária, tive a permissão de dedicar 12 anos no Recôncavo Baiano, na recepção, no servir, no atendimento às pessoas de primeira vez, na liturgia, no setor de ensino e como braço direito de três ministros na Bahia.

Participei da construção de Guarapiranga e de conferências de jovens; fiz aprimoramentos em Salvador sob a orientação do Rev. Francisco e lecionei em uma escola particular durante 10 anos.

Mesmo trabalhando, procurei manter o espírito de busca e a sede de aprender para melhor servir.

Com isso, muitas pessoas que se propuseram a ler para mim, foram facilmente encaminhadas e outorgadas, pois crescíamos juntas.

Em 1999, recebi a tarefa de retornar à cidade dos meus antepassados, em Antonina, no Paraná, para fazer difusão. Então, aceitei a nova missão e, em 2000, ganhei a permissão de dedicar como responsável do Johrei Center Paranaguá.

Em 2003, fui agraciada com o casamento e fui morar em Antonina. Nesse período, iniciei cursos para especialização em massoterapia, visto que desejava voltar a trabalhar. Tinha minha casa e desejava ajudar meu marido nas despesas domésticas.

Em 2005, inauguramos o Núcleo de Johrei Morretes e minha clínica de massagens. Eu me formara em 18 cursos: desde gessoterapia redutora até argiloterapia, além de outras terapias que ajudam a melhorar as pessoas física e mentalmente. Ministro também Johrei aos meus clientes. Assim, em meu trabalho, consigo dedicar no encaminhamento, e quatro pessoas que atendo já foram outorgadas.

Graças a Deus, tenho mais de 30 clientes fixos e uma lista de espera com pessoas que querem fazer massagem comigo.

Tenho uma vida normal, com bastante alegria, muitas atividades e a ajuda de muitas pessoas. Meus familiares dedicam na Bahia com a mesma intensidade: minha mãe, na ikebana; meu pai, na locução dos cultos, e meus irmãos, no plantão de Johrei.

Este ano fui indicada para participar do Programa de Formação Nível 4 em Curitiba e, com planejamento, organizo meu tempo para estudar, dedicar, trabalhar e cuidar da casa.

Entretanto, ainda faltava algo: eu precisava agradecer ao Messias Meishu-Sama, num nível maior, encontrar-me com ele, buscar sua força, senti-lo na sua origem, isto é, no Japão.

Em setembro de 2010, ganhei a permissão de peregrinar aos três Solos Sagrados: foi a concretização de um sonho e a renovação da minha aliança com Deus, Meishu-Sama e meus
antepassados. E ainda, tive a grande permissão de fazer este relato no Altar do Solo Sagrado de Atami, no Culto de Outono.

Durante dois anos, preparei-me financeira e espiritualmente, para agradecer a Meishu-Sama por manter meus 4% de visão e aprendi que o servir está acima de tudo, das dificuldades, da deficiência e de qualquer problema.
Antes de conhecer essa Obra maravilhosa, o foco era n
os 4% de visão. Hoje, o foco é o servir. Por essa razão, meu sofrimento passou a ser motivo para me aproximar de Deus e de Meishu-Sama.

Meishu-Sama fala da força de 1% que muda 99%, e eu tive a oportunidade e permissão de receber 4%, que mantêm minha fé em 100% até hoje!

Muito obrigada, Messias Meishu-Sama!

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